26 anos, mais vinte do que seis. Mais perto dos trintas na mente e nas costas. E tudo mudou, minha coluna não é mais a mesma. Quem diria que a sinceridade em pessoa fosse nascer em 1º de abril de 1993. Neste exatos 9490 dias (Quase perto dos 9,5 mil) que estou na terra, ao invés de reclamar que estou com as primeiras rugas, vou comemorar a falta de cabelo branco e que estou em meu momento mais produtivo, algo que nunca aconteceu na faculdade, deixando os meus rastros nos mais diversos lugares possíveis.
Está valendo a pena, mostrando que a minha alma não é pequena, parodiando o velho português Camões. Na verdade mede cinco vezes do meu tamanho.
Ainda quero abraçar, ler e entender o mundo e tentando me conhecer e melhorar da melhor maneira possível, ainda bem que nesses últimos meses estou sabendo mais o meu corpo e as minhas necessidades. Hoje eu vejo cada marca do meu corpo uma trajetória, experimento, inclusive as minhas tatuagens, piercing e um pouco de tinta que ainda resta nos cachos. Quero continuar escrevendo e usar as palavras para as minhas observações, adicionar mais idiomas no meu vocabulário, enquanto essa dita vida for durar, acho que vale a pena viver mais um pouco.
Neste aniversário, eu quero me sentir cada vez mais viva, lutar pelos meus ideais e continuar plantando as coisas por aí, por bem ou não.
Mesmo que a vida seja uma grande troll e que caímos em todas as suas peripécias, como um eterno grande 1º de abril, estarei tanto equilibrar os meus sentimentos, atitudes e aparência como aquele marabalista que brinca com fogo e anda nele na faixa de pedestre, quando o sinal de trânsito está no vermelho. Para ele conseguir este feito, o mesmo caiu diversas vezes e espero continuar caindo e levantando muitas vezes pelo resto da vida.
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