O ano é 2018 e a gente sabe que no meio do ano irá acontecer a Copa do Mundo da Rússia. Nesse período, as livrarias e bancas de revistas estão vendendo em pleno vapor o álbum de figurinhas e a criançada jogando bafo ou trocando figurinhas na escola ou nos pátios de condomínios. Quer dizer quase todas as crianças. Por que estou falando isso? Na manhã desta segunda-feira (16), eu vejo esta notícia aqui:
O assunto era tão absurdo que fui procurar algumas mães de um dos colégios mais caros de Natal para saber se era verdade esse acontecimento, no qual todas confirmaram que receberam um comunicado via e-mail parecido com este postado no Novo Jornal:
Prezados Pais e/ou Responsáveis,
O Colégio Marista de Natal, inspirado no sonho de São Marcelino Champagnat de educar amorosamente as crianças, os adolescentes e os jovens de todas as “dioceses do mundo” tornando Jesus Cristo conhecido e amado, preza por oferecer um serviço educacional e evangelizador de excelência. Exatamente em razão disso, a cada profissional desta casa é confiada a responsabilidade pela missão do Instituto Marista de formar “bons cristãos e virtuosos cidadãos” por meio de intervenções pedagógicas conscientes, pacíficas, focadas na presença, no amor, no respeito, na solidariedade e no aprender convivendo e fazendo.Queremos nossos estudantes cada vez mais protagonistas, envolvidos, comprometidos e focados em seu processo de aprendizagem, e interagindo com o que lhes é próprio e de sua responsabilidade junto à escola – imersos em uma educação contemporânea que articula espaços focados na aprendizagem, expandindo o seu potencial criativo, em todas as suas possibilidades e competências.
Tendo em vista essa premissa, queremos contar com o apoio e a parceria dos Pais e/ou Responsáveis, no discernimento quanto à orientação dos estudantes acerca dos objetos ou brinquedos que devem ser trazidos para a escola e quando devem trazê-los. Sobre isso, devem ser seguidas as orientações do “Guia do Aluno 2018”, além do que foi combinado com os educadores sobre o dia em que o brinquedo fará parte da rotina pedagógica, cujo objetivo é promover a socialização, o respeito, a cooperação, bem como de tornar um ambiente agradável e pacífico, de integração entre os estudantes, incentivando o manuseio correto e o empréstimo dos brinquedos.
Orientamos, ainda, a TODA A COMUNIDADE EDUCATIVA que evite trazer para a escola álbuns, figurinhas e/ou objetos semelhantes, a fim de se preservar um ambiente educacional pacífico e de maior concentração e aproveitamento acadêmico. Sabemos que, principalmente para as crianças, tudo isso é muito divertido e atraente dada a proximidade do período da Copa do Mundo; mas, por serem crianças, elas não têm conseguido manter a atenção e o foco na construção do saber de modo satisfatório.
Cientes de que sempre contamos com a parceria das famílias no fortalecimento de nosso espaço de convivência e aprendizagem, solicitamos a todos vocês compreensão e colaboração para a manutenção de um ambiente educacional propício a um ensino cada vez mais intenso, cada vez mais Marista!
Que São Marcelino Champagnat e a Boa Mãe nos abençoem e caminhem conosco todos os dias de nosso fazer evangelizador e pedagógico!
Atenciosamente,
IR. JOSÉ DE ASSIS ELIAS DE BRITODIRETOR
Preste atenção nestes dois parágrafos a seguir:
Tendo em vista essa premissa, queremos contar com o apoio e a parceria dos Pais e/ou Responsáveis, no discernimento quanto à orientação dos estudantes acerca dos objetos ou brinquedos que devem ser trazidos para a escola e quando devem trazê-los. Sobre isso, devem ser seguidas as orientações do “Guia do Aluno 2018”, além do que foi combinado com os educadores sobre o dia em que o brinquedo fará parte da rotina pedagógica, cujo objetivo é promover a socialização, o respeito, a cooperação, bem como de tornar um ambiente agradável e pacífico, de integração entre os estudantes, incentivando o manuseio correto e o empréstimo dos brinquedos.
Orientamos, ainda, a TODA A COMUNIDADE EDUCATIVA que evite trazer para a escola álbuns, figurinhas e/ou objetos semelhantes, a fim de se preservar um ambiente educacional pacífico e de maior concentração e aproveitamento acadêmico. Sabemos que, principalmente para as crianças, tudo isso é muito divertido e atraente dada a proximidade do período da Copa do Mundo; mas, por serem crianças, elas não têm conseguido manter a atenção e o foco na construção do saber de modo satisfatório.
Segundo as mães entrevistadas pelo Brechando, o problema não foi o álbum ou as figurinhas, mas uma briga entre duas mães dentro da instituição de ensino, chegando a agressão físcia dentro da unidade. Tudo começou quando os respectivos filhos brigaram durante uma brincadeira de bafo e as mães foram ao colégio para tirar satisfação.
O caso chegou a parar na Delegacia da Polícia Civil para fazer um Boletim de Ocorrência.
O jogo do bafo é uma brincadeira muito comum na hora do recreio e é quando você bate em um monte de figurinhas, no qual o vento provocado pelas mãos durante a batida vira as figurinhas. Se conseguir virar, ela é sua.
O álbum é comercializado pela Panini e está na banca desde março deste ano. Segundo a empresa, serão sete milhões de álbuns no Brasil e uma tiragem de 40 milhões de figurinhas por dia.
A publicação marca simbolicamente o início do clima de Copa e atrai diversas faixas etárias
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