Como incluir todos em atividades coletivas? Embora a medicina é avançada, mas ela ainda não é capaz de combater preconceito entre familiares e pessoas que tem autismo, síndrome de down e transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, visto que março e abril foi discutido a visibilidade destes problemas citados. Por isso, no próximo fim de semana, entre os dias 13 e 14 de abril (sexta e sábado, respectivamente), ocorre o IV Simpósio Dialogando Sobre o Autismo, Síndrome de Down e TDAH. O evento será realizado no hotel Holiday Inn Arena, em Lagoa Nova, no horário das 8h às 19h.
A gente falou de casos que a regra foi a exceção, como a professora Débora Seabra, potiguar e primeira professora a trabalhar em sala de aula, que no mês passado foi discriminada na internet por uma desembargadora no Rio de Janeiro em seu perfil no Facebook. Se uma pessoa conhecida na sociedade já sofre preconceito, quantos anônimos devem sofrer, não é mesmo?
O release aponta que o evento é recomendado tanto para a comunidade médica, mas principalmente aos pais que procuram saber mais sobre o assunto ou queiram compartilhar experiências. O preço é bem salgado, custa 250 reais, mas pode ser parcelado em 12 vezes, veja mais no link do final do texto.
Não existe ainda no país uma estatística específica sobre o número de brasileiros com síndrome de Down. Uma estimativa pode ser levantada com base na relação de 1 para cada 700 nascimentos, levando-se em conta toda a população brasileira. Ou seja, segundo esta conta, cerca de 270 mil pessoas no Brasil teriam síndrome de Down.
No último Censo, em 2010, 23,9% dos entrevistados disseram possuir alguma deficiência, sendo que 2.617.025 declararam ter deficiência intelectual. A contagem, contudo, foi feita por amostragem, ou seja, em apenas algumas casas aplicou-se o formulário completo, em que o cidadão declara se possui alguma deficiência.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a organização nacional National Down Syndrome Society (NDSS) informa que a taxa de nascimentos de 1 para cada 691 bebês, o que equivale a uma população de cerca de 400 mil pessoas.
O objetivo é proporcionar um maior debate e troca de conhecimento sobre alguns transtornos e síndromes, além de buscar a inserção das pessoas que nascem com o diagnóstico na sociedade.
Dividido entre mesas redondas e palestras, o Simpósio é aberto ao público e, além de pais e profissionais, ele é voltado para toda sociedade, uma vez que debaterá diversas questões que envolvem os assuntos que norteiam os Transtornos do Espectro Autista (também conhecido pela sigla TEA), a Síndrome de Down e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que têm se tornado cada vez mais comuns.
Para falar sobre os temas, o evento contará com presença de diversos profissionais da área da saúde e educação do Rio Grande do Norte e de outros estados do Brasil, como o psiquiatra infantil Guilherme Polanczyk, o psicólogo Ricardo Martone, ambos de São Paulo, o neuropediatra Sávio Caldas (CE) e o advogado Gonzalo Lopes (RJ).
Segundo a Universidade de São Paulo (USP), estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas.
Já os portadores de TDAH no Brasil não existe uma estatística específica, mas o Ministério da Saúde aponta que estudos feitos pela comunidade médica e científica mostram que entre 3 e 6% da população mundial sofre com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH. Trata-se de um distúrbio de ordem neurobiológica, que tem como principais características a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade.
Entre os temas a serem tratados durante as mesas redondas, estão Inclusão dos diferentes no Contexto Social e Dificuldades/ Desafios no diagnóstico e tratamento do autismo, da Síndrome de Down e do TDAH. Já as palestras tratarão de assuntos como Autismo e seu impacto no desenvolvimento infantil, Os desafios de cada ciclo de vida da pessoa com Síndrome de Down, Terapia Cognitiva Comportamental no Transtorno do Déficit de Atenção, Mitos, desafios e abordagem terapêutica no TDAH, Educação e Saúde, ABA – Características e Estratégias de Ensino, Apraxia da Fala, Atuação do Neuropediatra na escola, Estratégias Sensoriais na Escola e Intervenções Psicopedagógicas em Autismo, Síndrome de Down e TDAH.
Em ambos os casos, existem várias lendas acerca do problema e pouca informação que ajude para que as pessoas tenham o melhor tratamento possível.
Serviço:
IV Simpósio Dialogando Sobre o Autismo, Síndrome de Down e TDAH
Data: 13 e 14 de abril
Horário: 8h às 19h
Local: Holiday Inn Arena, Av. Sen. Salgado Filho – 1906
Inscrições on-line: www.crioneventos.com.br.
Valor: R$ 250 (valor pode ser parcelado em até 12 vezes, com uma taxa)
Informações: (84) 2030-0380
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