Um grupo de amigos passaram em Natal e foi bastante repercutido na imprensa, principalmente por conta de uma tragédia, no qual a integrante Alexia foi atropelada na Ponte Newton Navarro. Esse mesmo grupo tem o objetivo de andar de Salvador até o Alasca, nos Estados Unidos. Mas, como está o grupo? Atualmente, eles estão percorrendo o estado do Ceará e foram matéria no jornal Tribuna do Ceará. Sim, eles chegaram em Fortaleza no último fim de semana.
Na matéria, publicada na última segunda-feira (20), eles comentaram que estão com a bicicleta de Alexia segue com um grupo, um outro integrante usa o veículo como uma forma de manter a memória viva da colega.
Tudo começou com a ideia de Marcelo Totipah, natural de Salvador e é um andarilho que com sua bicicleta está andando pelas estradas do Brasil. Atualmente, ele participa da tribo Totipah, que está em missão para viajar de Salvador para o Alasca, nos Estados Unidos.
Com as suas bicicletas, eles andam por várias cidades do país. Após um sonho de uma criança andando sobre a aurora boreal, o Marcelo Totipah teve a brilhante ideia de sair de Salvador até o Alasca com a bike. Após convidar os amigos através das redes sociais, surgiram várias pessoas que quiseram ajudar o amigo. Eles não tinham recursos nenhum para esta viagem e mesmo assim eles resolveram pedalar ao infinito e além.
Durante o caminho, eles tiveram muitos problemas, como a morte da integrante Alexia, no qual sofreu um acidente enquanto trafegava na Ponte Newton Navarro.
Alexia era uma estudante de psicologia que queria buscar novas aventuras e procurar a paz interior, algo que não a encontrava. Ela saiu um pouco depois que os amigos, mas conseguiu os encontrar. A cada cidade, passagem e encontro nas cidades era um momento mágico e encantador. Eles chegaram em Natal e foram para Pium e outros pontos paradisíacos que o RN oferece, mas uma andada na ciclovia da Ponte Newton Navarro interrompeu a jornada dos jovens e acidentou a Alexia, que teve morte cerebral.
O corpo foi levado para Salvador e o momento que era propício em desistir foi mais um estímulo para continuar a viagem em nome dela. Uma terapia do luto bastante diferente.
Para saber melhor sobre a viagem ao Alasca, veja o depoimento de Alexia (in memorian) a seguir:
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