Esta foto acima mostra a Cadeia Pública de Natal, conhecido como Presídio Raimundo Nonato, que na semana passada, mais precisamente no dia 12 de janeiro, 46 detentos escaparam da unidade durante a madrugada. Eles usaram um túnel. A unidade tem capacidade para 216 detentos, mas atualmente mantinha 430.
Alguns já foram recapturados pela Polícia Militar e neste sábado (16), um dos foragidos foi morto no bairro de Mãe Luíza, zona Leste da capital do Rio Grande do Norte.
Este na década de 80 era o Complexo Penal de João Chaves, conhecido pela imprensa como “Caldeirão do Diabo”, devido às constantes mortes dentro da unidade prisional e as fugas existentes.
O Brechando listou algumas fugas que marcaram a história da cidade. As maiores fugas aconteceram no maior presídio do RN, chamado de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, região Metropolitana de Natal. Confira:
Alcaçuz em 2015
Em 2015, outras duas grandes fugas foram registradas em Alcaçuz. Na madrugada do dia 6 de abril, 32 detentos escaparam. Já no dia 22 de abril, 35 presos também fugiram por um túnel. A Penitenciária de Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Se juntar estas duas fugas, esta foi a maior do RN e ambas aconteceram no pavilhão 2.
Alcaçuz em 2012
No ano de 2012 foi registrada a maior fuga do sistema. Esta fuga ocorreu no dia 20 de janeiro de 2012. Na ocasião, 41 presos pularam o muro do pavilhão 5 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do estado. No ano seguinte, o pavilhão foi transformado no Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, mas até hoje as pessoas chamam de pavilhão 5.
Alcaçuz em 2000
No ano 2000, o assaltante Valdetário Carneiro, um dos bandidos mais temidos do estado, e seu bando também conseguiram escapar de Alcaçuz, com 29 detentos deixando a unidade. Até 2012, essa havia sido a maior fuga em um presídio do Rio Grande do Norte. A unidade tinha sido inaugurada há dois anos quando houve esta fuga.
No dia 10 de dezembro de 2003, o assaltante de bancos José Valdetário Benevides Carneiro foi morto durante uma operação da Polícia Civil, comandada pelo então delegado de Caraúbas, Ridagno Pequeno de Lima.
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