A estátua de Iemanjá é uma característica marcante da Praia do Meio. Durante as festas de ano novo ou dia de todos os santos, os amantes do candomblé enviam as suas oferendas embaixo do monumento. Seu material é concreto e ferro, a estátua está sob. a administração da Federação de Umbanda e Candomblé do Rio Grande do Norte. Além disso, ela sempre é alvo de polêmica, sendo a mais recente foi ter jogado uma tinta preta sob o seu rosto durante o feriado de carnaval.
Mas, durante a Semana Santa, o monumento recebeu uma outra pintura. Por isso, o Brechando vai mostrar a evolução da estátua desde o surgimento do blog, que foi em 2015.
Considerada no Brasil como a “mãe” do Candomblé, Iemanjá tem a estátua de concreto e ferro de Natal como alvo de depredações desde 2004. O monumento surgiu há quase 20 anos pelo escultor potiguar Etewaldo Santiago, e sua manutenção é feita por integrantes da Federação de Umbanda e Candomblé do Rio Grande do Norte. No entanto, nos últimos anos, por motivos de intolerância religiosa, a obra foi destruída por vândalos. Foi feita novamente pelo escultor Emanuel Câmara, tem três metros e meio de altura e pesa quatro toneladas, sendo a maior imagem de Iemanjá confeccionada na história do Rio Grane do Norte.
Como foi feita a reforma
De acordo com o portal Saiba Mais, a restauração, Emanuel Câmara removeu a tinta, recuperou as linhas originais da escultura para, depois, pintar novamente e finalizar o serviço. A Secretaria de Cultura (Secult-Funcarte) contratou o serviço de reforma.
Membro do Grupo de Articulação de Matriz Africana e Ameríndia do Rio Grande do Norte, José Pedro de Santos Neto, o Pedrinho de Ogum, comentou que o fato demonstra como as pessoas fazem a ligação direta dos símbolos dessas religiões aos negros, e de forma racista.
Confira a linha do tempo a seguir.
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