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Você pagava para entrar no ônibus com vale-transporte de papel?

Recentemente, este usuário do Twitter encontrou esta relíquia: minha gente a relíquia que eu acabei de encontrar pic.twitter.com/N19PuGUcRm — igor (@iiggor) 11 de dezembro de 2018 As pessoas que nasceram nos anos 2000 nunca saberão o que era isso, que além de usar para entrar dentro do ônibus, alguns estabelecimentos aceitavam isso como moeda. Quem…

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Recentemente, este usuário do Twitter encontrou esta relíquia:

As pessoas que nasceram nos anos 2000 nunca saberão o que era isso, que além de usar para entrar dentro do ônibus, alguns estabelecimentos aceitavam isso como moeda. Quem nunca comprou um sorvete na rua usando os tickets? Muita gente tinha os tickets roubados porque tinha um valor bem importante. Além disso, os papéis tinham um prazo para ser utilizado de 30 dias e cada mês era personalizado, igual a uma cartela de Tela Sena, mesmo. Na foto acima, por exemplo, tem esse desenho de cupido dentro do coração em alusão ao dia dos namorados.

Você podia comprar dentro das lojas conveniadas pela Seturn, sigla para Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn), ou tinha gente vendendo nas paradas de ônibus. Isto numa época que a tarifa do ônibus não custava quase quatro reais.

Em 1998, a Prefeitura de Natal chegou a estabelecer o funcionamento da bilhetagem a partir do ano seguinte, 1999. Naquela ocasião, as empresas iniciaram os testes para sua implantação. Apesar da determinação do Executivo municipal, a bilhetagem não foi lançada. Só em 2000, os validadores começaram a chegar aos ônibus urbanos e foram utilizados, a princípio, por usuários do sistema de gratuidade.

Somente em meados dos anos 2000 que os papéis foram trocados pelo uso de cartão, também conhecido como Natal Card. Por falar neste último citado, a mesma se transformou em uma empresa de responsabilidade da Seturn e ainda é responsável pela confecção da carteira de estudante dos alunos que residem na capital potiguar.

Já no início dos anos 2010 quase não existia mais a bilhetagem de papel, apenas a eletrônica. Em Recife, por exemplo, esses pequenos papéis ficaram em circulação até o ano de 2014.

Hoje todo o sistema é informatizado. Inicialmente, o NatalCard utilizou a tecnologia Fujitec SmartGET. Os ônibus urbanos e semi-urbanos (que também aceitam o NatalCard) receberam adesivos nos para-brisas frontais destacando a bilhetagem eletrônica. Em 2014, o sistema de bilhetagem eletrônica de Natal passou por nova atualização, desta vez modificando a empresa operadora: TransData Smart.

O NatalCard também conta com mais de 100 pontos de recargas em estabelecimentos comerciais, como livrarias, lan houses, bancas, drogarias, mercados etc

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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