Fábio Henrique Lima de Almeida mandou esta foto na página Natal Nostálgica. É o Mercado da Redinha nos anos 70, no qual está bem diferente dos dias atuais. Além de vender frutos-do-mar dos pescadores, o local também tem a famosa ginga com a tapioca
Na foto mostra várias pessoas de biquínis e com trajes de banho circulando normalmente, uma vez que era normal as pessoas saírem da praia, comprar os alimentos e voltar para as suas casas de veraneio. Além disso, as pessoas realmente se encontravam para comer ginga diretamente no box do mercado.
O que é a ginga com tapioca?
O prato genuinamente natalense é de invenção do Geraldo do Nascimento. Geraldo trabalhara como pescador e comerciante da região. Ele percebeu, portanto, que os pescadores jogavam os peixinhos pequenos, e o desperdício era grande. Um dia ele decidiu pegar esses peixes, fritar, pôr no palito da folha de coqueiro e colocar na tapioca. Hoje, a sua filha Ivanize quem continua os trabalhos no Mercado da Redinha.
A estrutura é composta por quinze boxes que vendem bebidas, petiscos, e, principalmente a falada ginga com tapioca.
Apesar de ser muito frequentado por populares da região, o local não atende as demandas turísticas. A maioria dos clientes são os próprios moradores da localidade. Acostumados com o frequente descaso da Prefeitura do Natal com a praia da Redinha e suas proximidades, parecem já não perceber o estado de abandono em que se encontra um dos mais importantes monumentos da história da cidade.
A foto da Tribuna do Norte mostra como está por dentro o Mercado da Redinha. Confira:
Recentemente virou patrimônio imaterial do RN
Prato tradicional da praia da Redinha, na Zona Norte da cidade, a ginga com tapioca entrou para o cardápio popular dos natalense e turistas que visitam a capital potiguar. Produzida há mais de cinquenta anos, a ginga com tapioca é feita aproveitando os peixes pequenos que vêm na rede de arrasto dos pescadores, geralmente descartados.
O objetivo dos vereadores era, portanto, fazer a preservação do prato e suas tradições históricas. Em2019, a Prefeitura do Natal aprovou a sanção. Como resultado, a lei também garante a preservação do mercado público da Redinha, que existe desde 1921 e virou Patrimônio Cultural do município, consolidando o turismo local.
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