RN com mais mães aos 40 anos

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O grupo de bebês nascidos de mães entre 40 e 49 anos foi o único que cresceu no período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Rio Grande do Norte, este dado está cada vez mais evidente, principalmente nos dados de registro civil.

Os dados têm relação as horas de trabalho, visto que as mulheres estão buscando ter uma carreira para possivelmente depois formar uma família.

Conforme o IBGE, a desagregação do indicador por classes de rendimento domiciliar per capita reforça a importância da análise interseccional para identificar diferenças não somente entre homens e mulheres, mas também entre
as próprias mulheres.

As que faziam parte dos 20% com os menores rendimentos, em 2022, dedicaram 7,3 horas a mais ao trabalho doméstico não remunerado que aquelas situadas nos 20% com os maiores rendimentos.

Essa diferença mostra que a renda é um fator que impacta no nível da desigualdade entre as mulheres, uma vez que permite, por exemplo, a contratação de trabalho doméstico remunerado. Além disso, a delegação das atividades de cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos, sobretudo a outras mulheres, dado que 91,3% das pessoas ocupadas em serviços domésticos remunerados, em 2022, eram mulheres.

Diferença também é por cor de pele

Esse patamar elevado de desigualdade se manifestou tanto entre
mulheres e homens brancos quanto entre pretos ou pardos. Entre as mulheres de 15 a 24 anos, 23,0% não estavam ocupadas, não estudavam e não estavam em treinamento (26,6% entre pretas ou pardas), enquanto entre os homens na mesma faixa etária esse percentual foi de 14,6%

Voltando a falar de ter filhos e os valores em comparação ao Brasil

Segundo as estatísticas de nascidos vivos no Brasil, houve uma redução de aproximadamente 300 mil nascimentos entre 2010 e 2022, o que representa cerca
de 10% de diminuição. Percebe-se que, no período, houve crescimento até 2015 e trajetória de queda dos nascimentos ocorre após 2016 (2,9 milhões). Além disso, houve a aceleração dessa queda a partir de 2019 (2,8 milhões) alcançando 2,6 milhões em 2022, sugerindo redução da fecundidade nos anos subsequentes no País.

Vale ressaltar que o número de nascidos vivos por grupos de idade apresenta trajetórias distintas entre 2010 e 2022, sendo o maior valor observado no grupo de mães entre 20 e 29 anos, mas com trajetória de queda. Ao mesmo tempo, observa-se a tendência de aumento de nascimentos no grupo de idade das mulheres entre 30 e 39 anos e de 40 e 49 anos, que passaram de 734,5 mil para 879,5 mil e de 64,0 mil para 106,1 mil nascimentos no mesmo período, respectivamente.

E no Rio Grande do Norte?

O Rio Grande do Norte segue a estatística do aumento de mulheres sendo mãe acima dos 40, no qual montamos um infográfico para explicar melhor: