Puxa-Saco

Série Bloco de Carnaval – Puxa Saco

Home/Cidades / Série Bloco de Carnaval – Puxa Saco

Publicado |

| em

por

Compartilhe:

Nesta semana, o Brechando vai contar a história de carnaval de alguns blocos de elite da cidade do Natal nos anos 70.

O bloco Puxa Saco se transforma no pioneiro do bloco de elite, que surgiu no carnaval natalense na década de 70. Por isso, para começar uma série de reportagem, sobre alguns blocos importantes da folia de momo na semana antecessora ao carnaval 2025.

A história do Puxa Saco

Quando pensamos no final dos anos 60 e 70 rapidamente vem os blocos de elite, como Xafurdo, Puxa Saco, Jardineiras, Lords, Saca-Rolha, Lunik, Magnatas, Apaches, Samba-Ky, Simbora, Choppnicks, Ynrra, Anjos, Kafagestes, Bakulejo, Chefões, Ressaka, Alambike, Psyu (existe até hoje), Kuxixo, Kalifas e Jardim de Infância.

Eram blocos que saíam dos tradicionais clubes como América e ABC para curtir a folia nas ruas da cidade, mais precisamente no bairro de Cidade Alta. O bloco era uma resposta para ter uma alternativa de folia na cidade.

A maioria da galera que pulava nestes blocos eram filhos de figurões, por isso vem o nome. O Puxa Saco saiu em torno do ano de 1975 por Dickson Medeiros, conhecido pelo apelido de Memeia e ele vinha acompanhado de abadás personalizados.

Era sempre acompanhado de um carro improvisado de som puxado por um trator ao andar nas ruas da capital. A maioria dos foliões eram adolescentes ou adultos no início da vida adulta.

De acordo com o jornalista Heiror Gregório (onde coletei as fotos), na revista Bzzz, os blocos faziam os assaltos, que funcionavam a seguinte forma: os foliões iriam invadiam a casa dos pais e amigos dos organizadores para beber, comer, pular e brincar ao som da banda de frevo.

Tragédia do Baldo acabou com o bloco

Fotos de Herácles Dantas do Diário de Natal

Era a madrugada de um sábado para domingo de Carnaval quando o bloco do Puxa-Saco estava caminhando na Avenida Rio Branco em direção à Cidade Alta. Ao mesmo tempo, numa direção contrária, um ônibus em alta velocidade estava levando a equipe da Escola de Samba Malandro dos Samba. O veículo, da empresa Guanabara, perdeu o controle, atropelou foliões e, por fim, colidiu ao fusca. Resultado, dezenas de pessoas feridas, corpos deitados no chão e a festa encerrou antes da quarta-feira de cinzas começar. Há 40 anos houve a então Tragédia do Baldo.

Todos jornais pararam em mostrar o que aconteceu, visto que ninguém acreditou poderia acontecer, era coisa de filme. Na época, o fotógrafo do Diário de Natal, Herácles Dantas esteve no momento. Até hoje suas fotos ilustram reportagens sobre o assunto.

0

anos e ninguém encontrou o motorista

Era a madrugada de um sábado para domingo de Carnaval quando o bloco do Puxa-Saco estava caminhando na Avenida Rio Branco em direção à Cidade Alta. Ao mesmo tempo, numa direção contrária, um ônibus em alta velocidade estava levando a equipe da Escola de Samba Malandro dos Samba. O veículo, da empresa Guanabara, perdeu o controle, atropelou foliões e, por fim, colidiu ao fusca. Resultado, dezenas de pessoas feridas, corpos deitados no chão e a festa encerrou antes da quarta-feira de cinzas começar. Há 40 anos houve a então Tragédia do Baldo.

Todos jornais pararam em mostrar o que aconteceu, visto que ninguém acreditou poderia acontecer, era coisa de filme. Na época, o fotógrafo do Diário de Natal, Herácles Dantas esteve no momento. Até hoje suas fotos ilustram reportagens sobre o assunto.