Verão é também conhecido como momento que pagamos todos os pecados por conta das altas temperaturas, visto que antecipamos a presença do inferno. Brincadeiras a parte, no calor intenso do RN vem a única vontade: o dindin.
Não importa se é natural ou gourmet, o importante é que ele ajuda a refrescar. Mas, afinal, o que é o dindin, de onde veio esse nome e por que ele faz tanto sucesso nas ruas, praias e praças do RN?
O dindin, além de ser um símbolo de frescor e sabor, também é uma excelente oportunidade de negócio no Rio Grande do Norte. Muitos vendedores ambulantes, principalmente durante o verão, aproveitam o fluxo de turistas e locais em busca do refresco para faturar com a venda dos saquinhos congelados.
Por isso, normal ver nas portas cartazes como “Vende-se dindin” ou gente com o isopor vendendo a iguaria.
O que é o dindin?
O dindin é uma sobremesa congelada popular no Brasil, especialmente em estados nordestinos como o Rio Grande do Norte. Feito com sucos de frutas, leite condensado ou até mesmo cremes, o dindin é colocado em pequenos saquinhos plásticos e levado ao congelador até atingir aquela textura gelada e cremosa que refresca em pleno verão.
O segredo do dindin está em sua simplicidade e variedade. Pode ser feito com sucos de frutas naturais, como maracujá, limão ou acerola, mas também pode ter sabores como chocolate, leite, café ou até misturas exóticas como abacaxi com hortelã. A possibilidade de personalizar o sabor torna o dindin uma guloseima amada por todos, principalmente durante os meses mais quentes do ano.
A Origem do Nome “Dindin”
Embora o dindin seja conhecido de várias formas pelo Brasil afora, como geladinho (nome oficial de uma marca que vende picolés congelados em sacos) e sacolé (junção das palavras saco e picolé), no Rio Grande do Norte e em boa parte do Nordeste, o nome mais popular é dindin.
A origem dessa palavra, embora curiosa, está ligada à forma como a linguagem se adapta e se populariza ao longo do tempo.
A explicação mais provável é que “dindin” seja uma gíria para dinheiro. Esse termo, muito usado em algumas partes do Brasil, remonta à ideia de algo barato e fácil de comprar. E, de fato, o dindin é acessível para praticamente todo mundo. Bastam alguns trocados e é possível se refrescar com um saboroso dindin nas tardes quentes de verão.
Por ser barato e fácil de consumir, o nome acabou ganhando força, especialmente entre crianças, que adoram essa iguaria refrescante.
Outra teoria diz que o termo “dindin” vem de uma adaptação sonora e carinhosa da palavra, criando um apelido afetuoso e leve para a sobremesa que, além de refrescar, traz alegria. Isso se reflete na maneira como os vendedores chamam os dindins, com entusiasmo, gerando até uma ligação emocional com quem compra.
O dindin também é uma forma econômica e prática de produzir um produto que atende a um grande número de pessoas, sempre mantendo a acessibilidade.
Tem a ver com a Segunda Guerra Mundial? Talvez!
No RN, sempre colocam a Segunda Guerra Mundial como contexto histórico, como experimentar a primeira Coca-Cola. Não seria diferente com a origem do dindin.
Reza a lenda, uma vez que não há fontes confirmadas, que o dindin era usado inicialmente como fonte de proteína para os marinheiros dos EUA. Sabe aquelas barrinhas utilizadas antes da academia? Alguém teve a brilhante ideia de reproduzir, sendo que para doces e congelados.
Mas, este conceito é só uma lenda urbana.
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