A desigualdade de renda é quando há uma grande diferença entre os ricos e pobres, a desigualdade aumentou em 15% em 10 anos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual, realizada entre 2012 a 2021, o brasileiro está com uma renda cada vez menor e os ricos crescendo os seus dividendos. Como resultado, o grupo de pesquisa do Programa de Pós-Graduação de Gestão Pública (PPgP) utilizou esses dados da pesquisa organizada pelo IBGE para uma análise com foco no Rio Grande do Norte.
O IBGE é uma sigla para Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é o responsável em monitorar a situação socioeconômica do país.
Objetivo da pesquisa da desigualdade no RN
Constatou que o crescimento da desigualdade no RN, em 2020, se encontrara no 12º lugar do ranking, mas subiu 10 posições em apenas um ano. Logo, é o segundo estado com maior disparidade entre ricos e pobres.
Aumento expressivo em um curto período de tempo. Para o cálculo foi usado o índice de GINI, que serve para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. De acordo com o cálculo, quanto mais próximo de 1 for o resultado, pior o nível de desigualdade. Nele, o RN aparece com 0,587 e apresenta aumento de 14% entre 2020 e 2021.
Esses dados se traduzem em uma realidade difícil para a população potiguar.
Trocando em miúdos
Em números reais, a renda média das pessoas que se encontravam entre os 5% mais pobres do estado em 2020 era de 79 reais. Esse valor caiu para 55 reais em 2021. Já a renda média do 1% mais rico da população subiu de 11.576 reais para 11.934. Além disso, ao se analisarem os dados dos domicílios que recebiam bolsa família, nota-se uma queda de, aproximadamente, 41% no número de domicílios beneficiados pelo programa, o que contribui para agravar o quadro de desigualdade no estado.
No entanto, embora se possa dizer que esses dados são alarmantes, o RN segue com um rendimento mensal médio superior ao da região Nordeste desde 2012.
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