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Vamos falar do Canto do Mangue: tradição em pescado

*Foto: Eu Vou.Blog Hoje é sexta-feira, dia da Paixão de Cristo, momento para refletir a morte do Messias e é proibido comer carne. Uma das coisas mais tradicionais para celebrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo é comer peixe. Qual é o lugar de Natal ideal para fazer essa façanha? O Canto do Mangue,…

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*Foto: Eu Vou.Blog

Hoje é sexta-feira, dia da Paixão de Cristo, momento para refletir a morte do Messias e é proibido comer carne. Uma das coisas mais tradicionais para celebrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo é comer peixe. Qual é o lugar de Natal ideal para fazer essa façanha? O Canto do Mangue, localizado no bairro das Rocas, tradicional para comprar aquele peixe bonitão e gostoso para a família e fica nas margens do Rio Potengi.

Vale lembrar que muitos peixes vem dos pescadores que ficam nas margens do Rio Potengi e possui uma grande concentração de barcos.

canto-mangue

Mas, quando surgiu o Canto do Mangue? Por que este local ficou conhecido por vender apenas peixes? A origem do local chega a se confundir com o bairro das Rocas, que surgiu no ano de 1947 quando o prefeito era Sylvio Pedroza. A ocupação do local se deu no século XVIII, onde foram habitados os primeiros pescadores. O nome provém ao atol de mesmo nome, onde os pescadores utilizavam o rio para chegar a ilha para pescar os peixes da região.

Os vendedores vendem os peixes no meio de uma praça, onde antigamente tinha a estátua do escritor de “O Pequeno Príncipe”, Antoine Saint-Exupéry. A última reforma no local aconteceu no ano de 2008.

Um dos vendedores mais conhecidos é Edson Machado, o dono da Barraca do Pernambuco, do comerciante Edson Machado, que está no local há quase seis décadas. É o point para quem quer comer ginga com tapipca à margem esquerda do Potengi. O prato sai com oito peixes no espeto, fritos no dendê.

Vale lembrar que o local não tem alguma intervenção de órgãos municipais ou estaduais, o espaço é administrado totalmente pelos pescadores.

O visitante também pode aproveitar o passeio ao Canto do Mangue para degustar tradicionais iguarias genuinamente potiguares in loco. Destaque para a ginga, um peixinho servido frito e acompanhado por tapioca.  De segunda a sexta-feira o Canto do Mangue movimenta cerca de 300 pescadores e mais algumas dezenas de pessoas que trabalham no tratamento e na venda do pescado. Os pescadores trazem peixes, lagostas, camarões e variados frutos do mar em cerca de 50 barcos, que atracam na região portuária distribuída entre a Ribeira e as Rocas.

No Canto do Mangue, os visitantes podem contar agora com o Mercado do Peixe, que fica em frente a feira, que abriga os comerciantes, que ocupavam os antigos quiosques. Com uma estrutura formada por 32 boxes, sendo 24 deles para a comercialização do pescado no térreo e oito que integram a Praça da Alimentação no mezanino e que permite uma visão privilegiada do Rio Potengi, o que deve tornar o local um chamariz para os turistas. Os comerciantes contam, também, com duas câmaras frigoríficas para armazenamento e conservação do pescado.

Alguns natalenses consideram o local sendo mais barato para comprar peixes e possui uma qualidade melhor que os do supermercados. Vale andar por lá para saber!

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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