Jerimum é o nome que conhecemos da fruta que muitos chamam de abóbora, bastante conhecida nas festas de Halloween e utilizamos para muitas de nossas receitas tradicionais do Rio Grande do Norte. Quem nasce neste estado é chamado de norte-riograndense ou potiguar, que em tupi significa “comedor de camarão”. Mas, você sabe o porquê de alguns chamarem os natalenses de papa-jerimum? Não? Nós vamos te explicar.
De acordo com o Wikipedia:
Abóbora ou jerimum, fruto da aboboreira, é uma designação popular atribuída a diversas espécies de plantas da família Cucurbitaceae (ordem Cucurbitales), nomeadamente às classificadas nos gêneros:
Abobra – uma única espécie, nativa da América do Sul
Cucurbita – género que inclui os tipos de abóbora mais comuns e a abobrinha (courgette/zucchini).
Reza a lenda que o apelido papa jerimum vem de uma suposição que um tal presidente da província haveria pago ao funcionalismo público com jerimuns ao invés de moedas.
De acordo com o Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo, todavia, afirma que o presidente de província Lopo Joaquim de Almeida Henriques, que administrou de 30 de agosto de 1802 a 19 de fevereiro de 1806, mandou fazer roçados de mandioca e melancias e com elas pagara “possivelmente” aos funcionários públicos com essas espécies.
No ano de 1906, a primeira versão do Jornal Diário de Natal, na coluna intitulada “De meu canto”, o autor sob pseudônimo “Neto”, publicou a pretensão do então governador Pedro Velho de pagar aos funcionários com salários em atraso, com jerimuns, fazendo alusão ao presidente de província Lopo Joaquim, citado anteriormente. Nesta coluna, o autor acusa o governador de plantar jerimuns nos jardins públicos da cidade.
Apesar da origem ter uma história, digamos, “engraçada”, nenhum historiador confirmou a veracidade da história da expressão. Portanto, ninguém se sabe e ainda é só uma lenda.
O pessoal pouco utiliza expressão para se referir aos quem nasceram na capital do Rio Grande do Norte, apesar de que muitos tentam sempre relembrar deste gentílico curioso. A maioria dos políticos e jornalistas utilizam o termo “natalense” para afirmar quem nasceu na cidade do Natal.
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