Esta imagem acima mostra a Praça André de Albuquerque, que fica no Marco Zero da cidade. Ou seja, aqui está o alicerce da capital do Rio Grande do Norte, o local fica no bairro de Cidade Alta, próximo de importantes igrejas do Centro Histórico (Santo Antônio, Nossa Senhora da Apresentação e do Rosário), da Pinacoteca do Estado e do Tribunal de Justiça.
A praça, que sofreu diversas modificações ao longo dos anos, foi fundada em 1888 e o seu nome se deve ao André de Albuquerque Maranhão, que lutou na Revolução Pernambucana, que lutava pela independência do país. André era bisneto de Jerônimo de Albuquerque, fundador da cidade juntamente com Manuel Mascarenhas Homem. O local onde fica a praça foi celebrada a primeira missa da cidade após a sua fundação.
André de Albuquerque Maranhão nasceu em Canguaretama, no século XVIII, e foi um grande proprietário rural. Quando jovem, ele estudou humanidades em Natal com o Dr. Antônio Carneiro de Albuquerque Gondim e depois realizou viagens ao Rio de Janeiro e a Lisboa. Era herdeiro das terras de Cunhaú e do Agreste.
Na manhã de 28 de março, André, com sua tropa, parentes e oficiais, faz a entrada solene na capital, apoiado pela Companhia de Linha. No dia seguinte, convocou pessoas conhecidas, religiosas e constituiu o governo. No dia 30, chega o reforço militar da Paraíba, cinquenta soldados, comandados por José Peregrino Xavier de Carvalho. Mas, após a partida destes em 25 de Abril de 1817, enfraquece o governo de André de Albuquerque.
Depois, sua sala foi invadida, foi ferido e foi levado para Fortaleza dos Reis Magos. Na manhã do seguinte, retiraram o corpo de André de Albuquerque que foi transportado nu, sujo de sangue coagulado (por isso que a praça é conhecida como Praça Vermelha), e sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Apresentação.