A prática do Slackline virou um hobby em Natal. É comum ver as pessoas praticando nas praças, se equilibrando sobre uma fita flexível e podendo regular a altura, como se estivessem andando sobre uma corda bamba, tipo as que são utilizadas em circos. Porém a diferença é que os praticantes fazem diversas acrobacias enquanto caminham.
Quem acompanhou a moda crescer em Natal foi o estudante Ylloh Gabriel, que pratica desde 2011 e conheceu o esporte a partir de uma viagem para Goiânia. “Tinha visto e fiquei surpreso. Comecei a tentar praticar lá e nem conseguia ficar de pé. Então tomei como um desafio. Na mesma cidade, eu comprei o equipamento e voltei para Natal”, comentou.
Por aqui, Gabriel começou a praticar o slackline nas praças e praias, começou a ficar de pé e hoje consegue fazer diversas manobras.
Agora, ele está em um grupo chamado Natal Slackliners, no qual os integrantes se reúnem em diversos lugares para ficar fazendo as suas piruetas no ar. Na Cientec, por exemplo, eles ensinando os primeiros passos para aqueles que estavam curiosos em aprender uma novidade.
“A gente não possui um treino físico, marcamos um local e ficamos brincando o tempo todo. Nós vemos esta prática como um hobby mesmo”, afirmou.
Apesar da mania ter surgido em Natal nos últimos cinco anos, o esporte surgiu em meados da década de 80 do Vale do Yosemite, nos Estados Unidos. Começou a partir de escaladores que estavam acampados em busca de novas vias de escalada e nos tempos vagos esticavam suas fitas para se equilibrar e caminhar.
A origem do nome vem de “linha folgada” e hoje existem até competições relacionados ao esporte em vários cantos do país. É o caso de Gustavo Ferreira, conhecido como GTO, que já pratica diversas competições e chegou a vencer alguns prêmios, inclusive nas primeiras colocações.
“Nesses dois anos, eu já viajei para Fortaleza e João Pessoa. Competi em vários lugares do país. Minha última viagem foi em Foz do Iguaçu, no Paraná”, comentou.
De acordo com Gustavo, ele pratica o esporte há dois anos e treina uma vez por semana, pois ele tem que conciliar o trabalho de frentista. Apesar das dificuldade, ele não está desanimado. “O que mais gosto do esporte é a convivência com a galera e realizar as mais variadas manobras. Tudo que envolve o esporte já me deixa feliz. Não tenha medo de fazer, leve como uma diversão para depois levar a sério, pois isto pode mudar uma pessoa ou várias”, contou.
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