As primeiras postagens do Brechando falava sobre a lomografia, movimento que surgiu nos anos 90 com a intenção de continuar a prática das câmeras feitas de filmes, que estava perdendo seu espaço por conta do aparecimento das primeiras câmeras digitais, além de divulgar a prática de fotografar com equipamentos mais rústicos e baratos.
Uma das primeiras dificuldades de quando comecei a praticar não foi encontrar máquinas analógicas, que conseguia facilmente pela internet ou sebos, mas onde em Natal ainda tinha uma laboratório de fotografia. Através de amigos, comecei a descobrir alguns laboratórios até encontrar um do meu agrado.
Inicialmente, eu não comprei uma câmera vendida pela Lomography, porém adotei uma das máquinas analógicas que minha mãe guarda em casa. Meu gosto por fotografia veio dela, que desde pequena me ensinou a bater fotos, apesar de sempre acabando de queimar os filmes por conta que não tinha paciência para rebobinar. A Pentax era toda automática e muito moderna nos anos 90. Esta foi minha primeira câmera analógica.
Então, eu sabia que os remanescentes não revelavam filme de 120 mm, apenas o 35 mm, que é o mais comum de se ver. Aquele de 36 poses…
E um belo dia andando no Hiper de Ponta Negra, eu achei uma loja especializada em fotografia que venida filmes e revelava câmera de filmes. O nome dela é Fotografe Mais e também tem uma unidade no Shopping Cidade Jardim. Revelei algumas vezes lá.
Depois, novas máquinas fui adquirindo e o preço para revelá-las começou a pesar bastante. Era a hora de procurar um outro laboratório.
Depois, eu descobri a Artelab, que fica no Alecrim, na Rua dos Caicós (por trás da Vila Militar), e o cliente podia escolher revelar apenas o filme, imprimir as fotos ampliadas ou salvar em um CD as fotografias. O preço era bem mais em conta na loja da zona Sul, que valia a pena encarar a Feira do Alecrim aos sábados para poder mandar.
A loja também vendia uma Kodak de Iso 200 com um preço mais em conta e revelava filmes preto e branco, por isso a demanda atrás de revelação analógica era grande.
Com o sucesso da loja, o estabelecimento vizinho, Foto do Estudante, comprou e voltou a revelar filmes, no qual fazia mais de dois anos que tinha desistido de trabalhar com a fotografia analógica. Uma vantagem que eles mantiveram o preço da Artlab e a qualidade.
Está sem tempo de ir ao Alecrim? Você pode entregar os filmes em qualquer unidade da Foto do Estudante (Cidade Alta, na Avenida Rio Branco, ou Candelária, próximo do Natal Shopping), que eles mandam para o laboratório onde revela as analógicas e depois de dois dias pode pegar. Sim, eles aceitam cartão.
Portanto, você pode escolher ou a Fotografe Mais ou a Foto do Estudante, que revela filmes. Viva a fotografia analógica!
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