Diálogos comuns quando você viaja para outra cidade:
– Onde você mora?
– Em Natal!
– É verdade que vocês comemoram o Natal o tempo todo? HAHAHA
Outro diálogo comum:
– É verdade que você mora em Natal?
– Sim!
– Você conhece o Papai Noel? HAHAHAHA
Essas “piadas” são bastante ouvidas pelos natalenses quando falam onde moram. Mas, você sabe a origem do nome da cidade? O Brechando realizará uma postagem em comemoração à festa natalina e ao aniversário de fundação da capital do Rio Grande do Norte.
A cidade possui uma área de aproximadamente 167 quilômetros quadrados. É a segunda capital brasileira com a menor área territorial (maior apenas que Vitória, capital do Espírito Santo), fazendo desta a sexta maior capital do país em densidade populacional.
O município recebe este nome por ter sido fundada no dia 25 de dezembro de 1599 (dia do nascimento de Jesus Cristo, segundo os cristãos), às margens do Rio Potengi. Durante o aniversário da cidade, o dia 25 de dezembro é comemorado com grandes apresentações natalinas e realização de shows de artistas nacionais.
Natal é conhecida pelos seguintes nomes:
“Cidade do Sol”
“Noiva do Sol”
“Capital Espacial do Brasil”
“Capital Mundial do Buggy”
“Terra do Camarão”
“Londres Nordestina” (Essa parte também foi novidade para mim)
O nome do município tem origem no latim natale (algo como “local de nascimento”). Há duas teses sobre a fundação da cidade: a primeira diz respeito ao o sítio primitivo demarcado por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599, e a outra é que um capitão chamado Manuel Mascarenhas chegou ao local com a missão de construir um forte e uma cidade para assim fortalecer a posição de Portugal e afastar qualquer possibilidade de invasão.
Algumas vezes, o nome do município dentro de frases é antecedido de artigo masculino, como acontece em “do Crato”, “do Recife”, “do Rio de Janeiro”, entre outros. Em alguns sites e documentos oficiais, bem como no artigo 11 da constituição do Rio Grande do Norte, a cidade é referida com o artigo masculino: “A cidade do Natal é a Capital do Estado”.
A história da Capitania do Rio Grande do Norte teve início a partir de 1535, com a chegada de uma frota comandada por Aires da Cunha, a serviço do donatário João de Barros e do Rei de Portugal. O objetivo era colonizar as terras da região, tarefa esta dificultada pela forte resistência dos indígenas potiguaras e dos piratas franceses que traficavam pau-brasil.
Mais tarde, em 25 de dezembro de 1597, uma nova esquadra comandada por Manuel Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque entrava na barra do Rio Potengi. A primeira providência adotada pelos expedicionários foi tomar precauções contra os ataques indígenas e dos corsários franceses.
Duas semanas depois, eles começaram a construção de um forte sobre os arrecifes situados nas redondezas da chamada Boca da Barra. A edificação foi chamada de Fortaleza da Barra do Rio Grande e foi concluída no dia 24 de junho do mesmo ano. Nas circunvizinhanças, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de “Cidade dos Reis”. Tempos depois, o povoado mudou de nome, passando a se chamar “Cidade do Natal”.
Após a expulsão dos franceses e a construção de uma fortaleza, ainda restava fundar uma cidade, que foi celebrada uma missa aonde hoje fica a Praça André de Albuquerque.
Devido à destruição de documentos por holandeses, a história de fundação da capital potiguar foi perdida. Há uma luta entre historiadores potiguares para reconstituir esse acontecimento, porém ela tem gerado controvérsias no que se refere aos tempos. Por isso, não se sabe ao certo quem fundou Natal.
Durante a invasão holandesa, Natal recebeu o nome de Nova Amsterdã. Com a expulsão dos holandeses, a cidade voltou a ser chamada de Natal.
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