Aqui em casa tinha dois animais, a cachorra Liliva e o hamster Cookie. Inicialmente, eu queria só Liliva. Eles me dão a calma quando estou brava e apenas observar os dois me fazem aprender que o simples é melhor. Mas, de onde surgiu o interesse por fazer o zoológico em casa?
Em casa, nós fomos criadas para aprender a gostar dos bichos, de não maltratá-los, respeitar a natureza e dentre outras coisas. O álbum de família mostra a gente brincando com cavalos, jegue, galinhas, cachorros, gatos e dentre outras coisas. Por isso, adoro ficar brincando com os cachorros dos meus amigos, não importa que seja um pitbull.
Minha mãe foi criada numa casa onde poderia viver um sagui, gatos e cachorros no mesmo espaço. Apesar dos familiares reclamarem do trabalho com animais de estimação, eles não se imaginam uma vida sem eles. Sabem quando você está triste, feliz ou aflito e sempre estão ao seu lado nesses momentos. Quantas vezes um abraço na cachorra me deixou mais tranquila.
O Cookie, após anos apenas com Liliva, apareceu. Foi um presente. Inicialmente, a gente pensava que era uma menina e tinha outro nome. Hoje, o “ratinho” é queridinho por todos de casa, o desejo de todo mundo é tirá-lo da gaiola para poder pegá-lo.
Recentemente, apareceu um novo gato em casa: o Thor. Minha irmã o adotou após a gata da minha avó ter tido cinco filhotes e ao longo do tempo, minha família concluiu que o importante não é comprar os animais, mas adotar.
Aprendi a gostar de gatos, graças à vovó Áurea. Quando era pequena gostava de brincar com os bichanos que existiam na casa dela durante os fins de semana. A minha “primeira amiguinha” foi a Mococa, que era muito querida por todos da família e o xodó de voinha. Depois vieram o Branquinho, o Tony, Cocota e dentre outros felinos que passaram na minha vida.
Até hoje, vó cuida de gatos e recentemente, ela adotou a Pantera. Recentemente, a gatinha teve cinco filhotes (dois machos e três fêmeas), no qual a gente adotou um dos animais. Esta foi a nossa primeira experiência em adoção de animais.
Foi a experiência mais incrível e encantadora. Por que é importante adotar os animais? Se você deseja ter um amiguinho fiel, companheiro e leal, não precisa pagar por um, pois um amigo não se compra. Amigo a gente ama, cuida e respeita. Amigo não tem raça, não tem pedigree.
Além disso, em muitas das cidades existem as chamadas “Carrocinhas” que apreendem uma grande quantidade de animais que ficam soltos nas ruas. Esses animais são colocados em canis frios, com comida de baixa qualidade e permanecem lá por três dias para que seus donos possam ir salvá-los. O problema que ocorre é que muitas pessoas não vão aos canis buscar seus animais e a grande maioria deles são sacrificados.
Muitos pet shops maltratam os animais de raça e muitos são coletados para vender de forma clandestina. Nos criadouros de animais, muitos são maltratados e as consequências são terríveis. Um dos meus arrependimentos foi ter comprado uma cachorra, principalmente depois de ter visto uma foto de uma cadela cheia de tumores após ter sido anos usada para fazer filhotes. Em suma, uma reprodutora.
Além disso, muitos animais que um dia tiveram dono são friamente abandonados. A partir de então, passam a viver nas ruas, passando por todo tipo de necessidades, além de serem mal tratados por pessoas. Portanto, a adoção de animais estimula que as pessoas não lhes abandonem.
Tanto cachorros quanto gatos possuem amor incondicional aos donos, percebo isso quando escrevo ao Brechando e neste momento a Liliva está sobre o meu pé. Como está o Thor até o momento? Ele está se adaptando aqui em casa, por incrível que pareça não comeu o hasmter ou muito menos brigou com Liliva.
Meu recado é que adotem os animais, pois é um ato de amor. As irmãs do Thor estão para adotar, pois minha avó não tem condições de cuidar de quatro gatos ao mesmo tempo. Mais informações darei na fanpage do Brechando.
Deixe um comentário