Alguns lhe chamam de Neguinho do Zé Ferreira, mas seu nome verdadeiro era Genildo Ferreira de França, um serial killer famoso no Rio Grande do Norte em que assustou todo mundo no distrito de Santo Antônio dos Barreiros, onde fica o bairro de Santo Antônio do Potengi, na cidade de São Gonçalo do Amarante (SGA). A chacina vai completar 20 anos em maio, no qual 20 pessoas foram assassinadas.
Antes de abrir um bar em um dos cômodos de sua casa em SGA, serviu o exército em 1990, onde se destacou pela habilidade como atirador e desenvolveu idolatria por armas de fogo. Entretanto, um de seus filhos foi vítima de um atropelamento, no qual veio à óbito. Por causa disso, os amigos falam que ele ficou muito abalado e apresentando um comportamento estranho.
Depois, ele se separou e casou com Mônica Carlos de França. As testemunhas relataram que ele agredia a segunda mulher e, esta, teria espalhado que ele era homossexual, atiçando a fúria de Genildo.
Genildo culpava os parentes de sua mulher, que estariam espalhando a acusação que ele era homossexual e assim apressar a separação do casal. Logo a boataria correu solta na pequena comunidade e o rapaz era apontado na rua e alvo de zoações.
Então, ele resolveu descontar a sua raiva e queria matar 20 pessoas. Ele tinha duas armas, uma taurus de calibre 7,65 e uma calibre 38. A escolha de suas vítimas eram escolhidas criteriosamente. A primeira foi a sua ex-esposa, Monica, depois foram os seus ex-sogros. Ele saiu às ruas da cidade em busca dos inimigos.
Chamou o taxista Francisco Marques Carneiro com a desculpa de realizar um trajeto até Natal. Em um local afastado matou o motorista e passou a utilizar o veículo para praticar várias mortes. Ao matar o trabalhador rural Edilson Nascimento, disse aos gritos que o fazia para mostrar que não era homossexual.
Também chegou a matar um soldado da Polícia Militar, no qual existem várias versões de como ele matou este rapaz.
A medida que os acontecimentos desenrolavam, a tragédia se transformou em um grande espetáculo da mídia e diferentes razões para a ação de Genildo foram levantadas pelos jornalistas e especialistas. Das 20 pessoas que ele tentou matar, apenas conseguiu 14.
O fim desta história foi trágico, quando ele sequestrou uma de suas filhas para Cerâmica Potiguar, levando duas pessoas como refém, uma delas a filha de cinco anos, o assassino perseguiu as vítimas e não recuou diante da presença da polícia.
Depois de matar 14 pessoas, ele foi encurralado pela polícia e encerrou a jornada. Liberou as duas reféns e se matou.
O caso de Genildo se transformou em um filme chamado “Sangue de Barro”. O documentário completo pode ser visto a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=h8IJbvUapY
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