Todo mundo quando lembra de carnaval, lembra desta tragédia que deixou um vácuo gigante na folia de momo na cidade. O acidente no viaduto do Baldo aconteceu há 32 anos e nunca encontrou o motorista de ônibus que acabou com a festa de Natal. O problema aconteceu na noite do dia 25 de fevereiro de 1984.
Na época, Natal era um dos carnavais mais disputados do Nordeste e as festas aconteciam no bairro de Cidade Alta, mais precisamente na Avenida Deodoro da Fonseca.
Tudo começou quando o motorista Aluízio Farias Batista, que trabalhava na empresa Guanabara, ao chegar ao terminal, ficou sabendo que teria que fazer mais uma viagem para transportar membros da escola de samba “Malandros do Samba”, que iriam do bairro do Alecrim para o bairro das Rocas. A notícia não lhe agradou nenhum pouco e estava prestes a fazer uma besteira.
Durante o trajeto, os integrantes da escola de samba e o motorista se desentenderam. Então, os passageiros começaram a puxar a campainha do ônibus. Irritado, o motorista começou a acelerar pela Avenida Coronel Estevam e Rio Branco. Continuando a andar em velocidade alta, o motorista bateu a traseira do ônibus, próximo à porta de desembarque, na lateral de um fusca que estava estacionado no canteiro logo após a antiga Praça Carlos Gomes.
A batida mudou a trajetória do ônibus, jogando-o para cima do bloco ‘Puxa-Saco’, que passava naquele momento do outro lado da avenida.
O ônibus passou pelo meio do bloco em alta velocidade, atingindo as pessoas num trecho de 86 metros, já na subida da Avenida Rio Branco. Após isso, o motorista fugiu, deu um depoimento para polícia dois dias depois, e fugiu novamente, e nunca mais foi encontrado.
Foram 19 mortes. Entre os mortos, estavam componentes do Bloco Puxa-Saco, músicos militares e foliões acompanhantes. Além disso, 12 pessoas foram feridas gravemente, além de dezenas de pessoas feridas levemente.
Confira trechos do programa Linha Direta, exibido em 2005, que contou a história da tragédia:
https://www.youtube.com/watch?v=X7pSuS9fzuI
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