Descobrir os seus descendentes é uma forma de entender as suas características, a sua história e saber que pessoas possui uma ligação sanguínea com pessoas que não imaginava. Assim como os galhos de árvore, que se entrelaçam uns aos outros, a família pode funcionar desta forma, mesmo que você não tenha alguma ligação afetiva.
A minha mãe, dona Alice, tem uma família enorme, da qual conseguiu conhecer quase todas as suas tias e primos por parte da sua mãe, minha avó Áurea. Até hoje lamenta que meu avô materno, vovô Gilberto, não era tão apegado à família.
Neste fim de semana, eu tive a sorte de participar do Encontro da Família de Lourenço de Carvalho, na cidade de Sítio Novo, localizado na região do Trairi do Rio Grande do Norte. Por sinal, esta é a origem da minha avó paterna, Maria do Céu, visto que conseguiu encontrar os seus filhos, sobrinhos, netos e bisnetos.
A festa contou com a participação de mais de 200 pessoas reunidas em um mesmo espaço (Será que a família é grande ?).
Durante o encontro, eu descobri várias curiosidades e pude finalmente ver a foto dos meus trisavôs (explicarei mais a frente).
Foi praticamente a realização do sonho do meu pai, seu Hermano, que sonhava que eu e minha irmã pudêssemos conhecer os primos com quem brincamos na infância e seus respectivos filhos. O sonho já era antigo, mas se concretizou mesmo após uma ida ao velório de uma de suas tias, no qual encontrou os primos e juntos resolveram fazer este grande encontro.
A família é tão grande, que teve se reunir no Forró do Zé do Queijo, uma casa de show que fica na zona Rural da cidade.
Agora, vou tentar desenrolar as descobertas da família, que aconteceu neste encontro. A festa era uma homenagem ao patriarca: Joaquim Lourenço de Carvalho, que é o meu bisavô. Ele é o sexto filho de Sebastião Lourenço de Carvalho com Maria do Amor Divino.
O Joaquim casou duas vezes e, por sinal, as suas esposas eram irmãs. Ou seja, seus filhos são primos entre si (É confuso não é?). No primeiro casamento, ele enlaçou com Rita Ferreira Lima, filha do Francisco Pereira Lima, conhecido como Seu Chicó, dono do povoado que futuramente seriam as terras que formariam a cidade de Sítio Novo.
No primeiro casamento, Joaquim teve 10 filhos. Depois da morte da primeira esposa, ele casou com Maria Ferreira Lima, também filha de Seu Chicó, no qual teve mais oito filhos e dentre eles está a minha avó Maria do Céu. Ou seja, um dos meus trisavôs fundou a cidade. Minha avó é essa senhora aqui:
A seguir tem as fotografias de Francisco Pereira Lima e Sebastião Loureiro de Carvalho, os meus dois trisavôs citados nesta matéria:
Atualmente, apenas minha avó e mais dois irmãos são os únicos descendentes de Joaquim Lourenço que ainda estão vivos.
As fotos a seguir mostram os netos, bisnetos e trisnetos dele:
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Durante o encontro teve uma oportunidade de tirar foto dos descendentes dos filhos de Joaquim Lourenço de Carvalho (alguns não tiveram filhos e um deles fugiu para o Rio de Janeiro, onde não tem mais informações do seu paradeiro desde 1950). Confira as imagens:
O resultado é que ele gerou várias famílias que estão espalhadas por Sítio Novo, Caiçara do Rio dos Ventos, Lajes, Natal e inclusive cidades de outros estados brasileiros.
Detalhe, alguns irmãos de Joaquim Lourenço de Carvalho também casaram com os descendentes Francisco Ferreira Lima, fundador de Sítio Novo, falado anteriormente. Portanto, podemos dizer que a cidade foi praticamente povoado entre primos.
Após risadas para desmitificar a árvore genealógica, fomos comemorar esta confraternização, com direito a deliciosa comida de interior e várias conversas que sempre iniciadas com “Oi, primo”.
O encontro não para por aqui. O objetivo, agora, é contar a história de Lourenço de Carvalho em um livro e como eles ajudaram a povoar a região do Trairi do Rio Grande do Norte. Confira as fotos a seguir:
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