O setembro amarelo chegou e o Brechando, novamente, está batendo na tecla em ajudar o próximo a melhorar a saúde mental. Por isso, criamos um tópico para tirar todas as suas dúvidas sobre saúde mental, depressão e o que significa a campanha. Estamos na luta para você prevenir as doenças mentais, seja qual for que tipo. Por isso, serão realizadas ao longo do mês, várias campanhas nas redes sociais do Brechando (não deixe de nos seguir) para conscientizar os brecheiros. Para mais detalhes a seguir:
O que é o Setembro Amarelo?
Com certeza hoje você já viu (além das mensagens fofinhas de incentivo da sua tia) seus amiguinhos também compartilhando good feelings nos seus feeds e stories. Estamos falando do Setembro Amarelo que apesar de bastante conhecido, ainda há quem não saiba do que estamos falando. Pensando nisso, nós do Brechando decidimos fazer uma “baita” campanha em prol desse bonito movimento.
Continue a leitura para entender melhor!
O que é?
O Setembro Amarelo é uma campanha, criada em 2015, com o intuito de prevenir o suicídio, que, segundo a Organização Mundial da Saúde ( OMS), só aqui no Brasil vitimiza uma pessoa a cada 45 minutos. Segundo a Wikipédia, a campanha acontece no mês de setembro por causa do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado no dia 10 de setembro. A ideia por trás da campanha é quebrar o tabu do suicídio por meio de debates e também pelas inúmeras mídias presentes no dia a dia.
Por que amarelo?
Em 1994, um adolescente americano, de 17 anos, chamado Mike Emme, tirou a própria vida dirigindo seu carro, de cor amarela. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando sofrimento semelhante ao que vitimizou o jovem Mike. Já que “juntos somos mais fortes”, a mensagem foi se espalhando mundo afora.
(Vale ressaltar que a campanha criada por seus parentes e amigos diferia de nome, sendo chamado de “fita amarela”, do inglês “yellow ribbon”.)
Mas o Setembro Amarelo é somente sobre depressão?
Não, a campanha é em nome de vários problemas de saúde mental que levam ao suícidio. As doenças e transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 75% e 85% das pessoas que sofrem desses males não têm acesso a tratamento adequado. No Brasil, a estimativa é de que 23 milhões de pessoas passem por tais problemas, sendo ao menos 5 milhões em níveis de moderado a grave.
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Alguns dados (e mitos) para se ter em mente
– No Brasil, o suicídio é considerado problema de saúde pública, tendo sua ocorrência aumentado entre jovens entre 15 a 29 anos;
– No Reino Unido, os dados são alarmantes: adolescentes entre 12 e 15 anos, vítimas de bullying, apresentam chances de cometerem suicídio até três vezes maiores que o normal, além de provocar ansiedade, insônia e até mesmo evasão escolar;
– De acordo com estatísticas mundiais, anualmente 800 mil pessoas tiram a própria vida.
– “Quem quer se matar não diz que vai se matar”. Sabemos muito bem que a conversa não é essa. Geralmente após o ato consumado, familiares e amigos passam a relatar que a vítima sempre comunicou, de forma direta ou indireta suas intenções. Toda e qualquer intenção suicida deve ser levado a sério.
– “Quem tentou cometer suicídio não volta a tentar outra vez”. Na verdade, as tentativas de suicídio é um indicador de que o ato poderá vir a ser consumado numa tentativa vindoura.
– “Não vamos falar de suicídio, pra não atrair”. Muitos acreditam que falar sobre suicídio pode aumentar a incidência. Entretanto, é preciso falar corretamente sobre o assunto para se evitar falsas informações (por isso falar é importante) e estigmas em torno da vítima.
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