Meu #TBT: Diário de uma sul-matogrossense radicada em Natal na Game XP

Meu #TBT: Diário de uma sul-matogrossense radicada em Natal na Game XP

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Quinta-feira é o dia oficial da semana nas redes sociais de relembrar momentos, pessoas e lugares que nos deixam com saudade. Para o #tbt (Throwback Thursday) de hoje, eu, Amanda Gehlen, vou compartilhar com vocês um pouco da minha maior saudade no momento. E, olha… Nem faz tanto tempo assim que passou: a Game Experience, que aconteceu no Rio de Janeiro, na Cidade Olímpica, no mesmo espaço que aconteceu o Rock In Rio e os Jogos Olímpicos.

Bom, para entender melhor do que tanto rolou nos quatro dias da Game XP, nada melhor do que um relato de quem trabalhou lá dentro todos esses dias, não é mesmo? Então podem pegar a pipoca e o refrigerante e sentar bem confortáveis porque lá vem história.

Para quem não é muito ligado nessa área mais geek e gamer, vamos primeiro explicar o que foi esse megaevento. A Game Experience (ou Game XP) é o primeiro game park do mundo e maior evento completamente voltado para o mundo dos games já realizado.

O evento é uma mistura de feira, com convenção e com parque de diversões que foi desenvolvido pela equipe do Rock In Rio e da Comic Com Experience (CCXP), a mesma que o Brechando foi em Recife no ano passado.

A Game XP contou com quatro grandes áreas repletas de entretenimento e experiências: Oi Game Arena (Arena Olímpica 1), GamePlay Arena (Arena Olímpica 2), Inova Arena (Arena Olímpica 3) e Experience Bay (área externa com 100 mil metros quadrados).

Tinha MUITA coisa. Sério. Eu trabalhava das 10:30 às 16:30 e depois do trabalho tinha permissão para ficar curtindo o evento até o final (acabava às 21h oficialmente e eu geralmente ficava até umas 19:30-20h pra não ficar muito tarde pra voltar de transporte público, #safetyfirst né) e mesmo assim não consegui ir em todos os brinquedos e jogos ou assistir todos os painéis e torneios que eu queria!

Vou falar sobre cada espaço separadamente (só avançar as páginas)

Oi Game Arena: A arena do MAIOR TELÃO DE GAMES DO MUNDO

Gente, vocês não têm noção do TAMANHO dessa tela. É gigantesca demais!! São 1.500m² de tela em uma arena com capacidade para até 4.500 pessoas!! E o que passava nessa tela o dia inteiro? Os campeonatos oficiais dos principais games de E-Sports do momento, com jogadores profissionais disputando competições.  Além disso o palco também deu espaço para uma banda maravilhosa que misturava hits da cultura pop, como temas de filmes e games, com batidas eletrônicas e de rock ao vivo. Os shows aconteciam nos intervalos de cada rodada de jogos, quando também eram apresentados trailers oficiais dos mais aguardados filmes do ano (Venom, por exemplo) e propagandas dos patrocinadores e produtores oficiais (como do próprio Rock In Rio e da CCXP).

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Bom, como espectadora eu fui apenas uma vez nessa arena para assistir à final regional do Just Dance World Tour, que foi muito divertido e o pessoal da plateia inclusive se empolgava dançando junto e vibrando pelos resultados finais, que na maior parte das vezes a diferença era por muuito pouco, em uma delas foram apenas oito pontinhos de diferença! Mas meu maior tempo na Oi Arena foi, na verdade, trabalhando.

Apesar de não ser a minha área oficial de trabalho como me direcionaram no treinamento (eu era do Lounge Player One, vou falar sobre ele mais pro final!), essa era uma arena com muita demanda (lembram dos 4.500 lugares? Pois eles estavam sempre LOTADOS, estima-se que aproximadamente 35 MIL pessoas passaram pela arena nos quatro dias de evento) e algumas áreas que estavam mais tranquilas acabaram cedendo algumas pessoas para ajudar lá, como no meu caso.

O trabalho era “simples” na teoria: garantir o fluxo de pessoas seguro dentro da arena (muitas escadas e pouca iluminação para não atrapalhar o que estava sendo exibido na tela, como em um cinema) e preencher todos os assentos disponíveis sempre que possível. Parece fácil, mas acredite, não era! Muita gente ia na Arena só pra ver a tela, ficava 2 ou 5 minutinhos sentado tentando entender o que estava acontecendo (fosse uma apresentação, um jogo já rolando, um momento de intervalo para os “comerciais”) e acabava indo embora logo em seguida. Só ficavam mesmo as pessoas realmente interessadas em assistir os campeonatos, os mais gamers mesmo, que entendiam o que estava acontecendo. Porque afinal a Game XP é um evento para todos os públicos, até para quem não é muito aficionado por essa área, pois tem muitas atrações super inclusivas. Só não era muito o caso dessa arena.

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Aí, o que acontecia no fim das contas era que o fluxo de pessoas entrando e saindo não parava nunca e, na maior parte das vezes, os lugares que liberavam não eram tão fáceis assim de acessar, tipo no meio de uma fileira. E era aí que nosso trabalho entrava tendo que: pedir pras pessoas darem espaço para os que estavam chegando poderem passar, ou fazer todo mundo das pontas mudar para os assentos do centro da arquibancada para facilitar e a galera nova ir sentando nas pontas; orientar por onde era o caminho mais tranquilo para os espectadores chegarem à determinados assentos e mostrar pra eles o mais rápido possível onde que tinham assentos vagos para que eles não ficassem parados nas escadas procurando e travando o fluxo de quem vinha atrás; além de orientar onde ficavam as saídas e os banheiros.

Tudo isso ao mesmo tempo e sabendo que estávamos lidando com pessoas que poderiam ser umas fofas e te ajudar a fazer seu trabalho seguindo suas orientações, ou não, risos. Só quem já trabalhou em eventos assim entende de verdade o quão estressante essa função consegue ser, mas ainda assim considero que foi uma experiência muito boa e gratificante, além de ter me dado a oportunidade de conhecer e entender mais os jogos que a galera estava competindo ali e até mesmo torcer por um time ou outro, o que é bem emocionante. Meus favoritos foram CS:GO e Injustice, já quero ter em casa e aprender a jogar.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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