Quem mora no palacete da Viúva Machado?

Quem mora no palacete da Viúva Machado?

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Amélia Machado faleceu em 1981 aos 99 anos, semanas antes de completar 100 anos. Entretanto, terrenos e heranças da então conhecida Viúva Machado ainda estão em briga judicial até o ano de 2024. Exemplo disso é um imóvel em Nova Descoberta que foi tomado por Usucapião e hoje é um estabelecimento comercial.

O processo dos herdeiros está circulando no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN) desde 2014. Como a mesma não teve filhos, o herdeiro foi Humberto Micussi, seu sobrinho e filho adotivo, porém o mesmo morou no Palacete da Viúva Machado depois da morte de sua mãe. Até hoje quem administra os seus negócios são os seus herdeiros, uma vez que Micussi também faleceu.

Entretanto, falta uma pergunta para saber: Será que ele ficou com o casarão da Cidade Alta? O Palacete da Viúva Machado é da família Micussi? Este é o mistério que vamos atrás nesta postagem. Atualmente, tudo que pertenceu à Amélia Dantas Machados está sendo cuidado por meio de um espólio.

Em nosso castelo, onde nos reuníamos, era comum nos debruçarmos sobre a mesa de estudos, livros, apostilas, discussões e aprendizados. Esse “castelo” ainda existe: fica na Praça Dom Vital 504, ao lado da Igreja do Rosário, ali na Cidade Alta. Os anfitriões desses jovens mosqueteiros foram Da. Amélia Machado, Humberto Micussi (pai), Da. Joana D’Arc Cabral e seus filhos Micussi (Beto), Maria José, Elizabeth e Amelinha. Era um castelo acolhedor; nada faltava para que os mosqueteiros e, até, os que por lá aportavam, pudessem forjar os seus caminhos e seguir a trajetória que Deus apontava para cada um.

Carlos Alberto Josuá Costa

Primeiramente, algumas pistas me fizeram ajudar a encontrar o dono e se a mesma ainda era da família Micussi. Um artigo de Carlos Alberto Josuá Costa contou um pouco de como ele e os amigos de infância usavam o palacete para brinca de os três mosqueteiros.

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Achamos uma dissertação do Programa de Pós-Graduação de História da UFRN, em 2013, no qual relatou que a família Micussi ainda residia na casa. “A senhora Elisabeth Micussi justificou a não participação na pesquisa ao fato da enorme exposição e repercussão da lenda acerca de sua avó, motivos que contribuem para a associação de memórias negativas para ela e para o restante da família. Dessa maneira, respeitamos e entendemos o posicionamento da família.”, disse a pesquisa.

Para ler a pesquisa completa, portanto, clique neste link aqui.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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