Coworking, número que só cresce no RN

Coworking, número que só cresce no RN

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O Rio Grande do Norte possui mais de 40 espaços de coworking. Esses dados são do “Censo Coworking 2023”, realizado anualmente pelo maior marketplace de coworkings da América Latina (www.woba.com.br). Ao todo são 47 espaços de escritórios colaborativos, Coworking, somente no RN, representando 1,9% desses escritórios no Brasil.

Como resultado, mostra que o RN está seguindo a tendência brasileira do aumento de escritórios nos últimos quatro anos. Hoje, no Brasil há 2,4 mil espaços como este, sendo 58% estão na região Sudeste. Além disso, a quantidade de Coworking no RN está atrás de Ceará, Pernambuco, Bahia e Paraíba.

O número de aberturas de coworkings aumentou 63% entre 2019 e 2023, totalizando mais de 2,4 mil espaços no Brasil. A publicação completa já está disponível. Ainda mais, o último estudo desse mercado realizado no Brasil foi em 2019, o que permite uma avaliação de cenário pré e pós-pandêmico. 

Faturamento

Com relação aos custos e faturamento, os dados sugerem que os coworkings estão se mantendo financeiramente viáveis, mesmo quando o faturamento é modesto. A partir de todos os dados analisados e considerando que há variações, a média de lucro anual é de R$ 115 mil em 2022, número superou em 6,5% os números pré-pandêmicos de 2018, enquanto o faturamento anual médio de R$ 305 mil foi 4,4% menor, considerando-se o mesmo período. O custo anual médio da operação é de R$ 191 mil. 

Ainda que a maior parte dos coworkings esteja concentrada no Sudeste — 58% estão na região, sendo 29% em São Paulo. O crescimento se deve, principalmente, às mudanças de forma de trabalho ocorridas desde 2020, com a chegada da pandemia de Covid-19.

O que tem no Coworking?

Também são bastante comuns comodidades como copa com geladeira para uso gratuito (88%) e espaço para café gratuito (85%). Muitos coworkings já se diferenciam por oferecerem atendimento em inglês (49,5%), venda de produtos alimentícios, como chocolates, salgados e refrigerantes (45,5%), bicicletário (42%) e jardim externo (39%). Ainda há aqueles que já oferecem funcionamento 24 horas (24%), estacionamento próprio e gratuito (22%), atendimento em espanhol (10%), espaço para animais (10%) e espaço para crianças (3%).

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Quanto à acessibilidade, 49,5% dos coworkings afirmam serem acessíveis a PCDs com mobilidade reduzida. 

A segunda maior proposta de valor dos coworkings é a redução de custos, item escolhido por 42% dos entrevistados.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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