A sútil arte de mandar para aquele canto

A sútil arte de mandar para aquele canto

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Era junho e estava toda chateada, triste e passando por eita atrás de vixe. Um dia vi que meu celular estava com notificação dizendo que recebi uma mensagem. Fui abrir e não achei, então coloquei o filtro e vi uma mensagem de “não lida”. Apareceu a “bendita” mensagem de uma pessoa que a gente brigou e se encontrou em um evento no qual estava cobrindo o evento.

A mensagem dizia que fui ao local para a provocar e que só queria o mal dela, provocando e entre outros adjetivos nada amigáveis. A sorte que só li cinco anos depois e que neste dia tinha mais o que fazer, visto que depois do evento fui para congresso de marketing digital e ainda cobri o Dosol, quando arrombaram meu carro e levaram minha mochila.

A sorte que só levaram minhas maquiagens e roupas legais, a mensagem ficou no fundo da memória da rede social da rede do tio Zuck. Mas, como uma pessoa com imaginação fértil pensei: O que aconteceria se visse na hora?

a) Mandar tomar naquele canto

b) Se justificar

c) Ignorar

d) Pedir desculpas

Hoje com certeza mandaria uma mensagem dizendo a frase mais delicada como um coise “Vai tomar no c*, estou a trabalho”. Fico feliz com esse livramento de mensagem só li cinco anos depois, onde estamos bloqueadas. Mas, a vida continua com aporrinhações parecidas de gente me acusar coisa x e, na verdade estava, com outras obrigações, como ficar em casa, cobrir eventos ou estar com meus gatos.

Vai fazer parte da vida adulta (principalmente, se for da comunicação)

E trabalhar como jornalista vai ser natural cobrir lugares e encontrar pessoas que não gosto ou eu fazer campanha por algo que não concordo. Mas, você não tem o direito de impedir minha circulação ou queimar meu filme para terceiros. E, mandar, tomar naquele canto, deveria ser mais comum e incentivado.

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Ultimamente estou na fase que estou tão cansada de torta de climão, que as vezes é bom dá uma tortada na cara daquela pessoa que acha que somente ela se importa, lhe deixa constrangida e nada mais. Por mais que seja discreta, tem dias que não consigo mais ter sangue de barata e tenho meus dias de fúria.

A maturidade mostra que quanto mais velho, mais quer cortar coisas que irritam.

Por isso, se você tem problema comigo, guarde sua opinião para você, pois vou circular por Natal inteira com minha verdade.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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