Espiando uma leitura pública no Seburubu

Espiando uma leitura pública no Seburubu

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Saindo do trabalho mais cedo para um evento no Seburubu. As mensagens dos convidados e organizadores perguntavam se estava chegando, após emendar praticamente o expediente inteiro para almoçar e ir direto. Além disso, fui pegar as malditas, ou benditas, caixas para vender meus livros, após um mico federal. Mas, isso é história para outro post.

O foco é falar que tive o prazer de participar da primeira leitura pública do sebo. O que ser isso? Consiste simplesmente em um evento de leitura pública é uma atividade na qual as pessoas se reúnem para compartilhar e desfrutar da leitura em um espaço público.

E o que aconteceu durante a leitura?

Durante um evento de leitura pública, os participantes podem ler trechos de livros, contos, poesias ou qualquer outro tipo de texto que desejem compartilhar. Os leitores podem ser convidados especiais, como escritores, poetas ou personalidades locais, quanto membros do público em geral que queiram participar.

Esse tipo de evento geralmente busca incentivar o amor pelos livros e pela leitura, além de criar um ambiente onde as pessoas possam se conectar através da literatura. Apesar da expectativa baixa da organização, o evento reuniu bastante gente e as crianças que brincavam no fundo do evento prestavam atenção em cada palavra.

Era uma confraternização das pessoas e celebrando a preciosidade da literatura.

Os participantes da leitura pública no Seburubu

Os primeiros foram os escritores Victor H. Azevedo e Leandro Durazzo, onde eles lançaram os seus mais novos livros. Ambos são de poesia e transformaram os seus diários em versos.

Os dois também discutiram sobre o processo de produção, além de mostrar o perfeccionismo ao relerem. Por isso é normal ouvir:

  • “A primeira versão ficou mais legal.”.
  • “Vou colocar este poema de forma melhor no livro.”.
  • “Até agora não sei o porquê de escrever isso.”.
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Além disso, eles falam que pensam musicalizar os poemas. “Acredito que os mais elaborados e os que mais gostam não dá para ler em voz alta, mas cantarolando”, disse Durazzo, que tem fama em dividir os livros em três atos “como uma forma de agrupar as suas vivências”.

Ao ser questionado se o que ele escreve é apenas um relato pessoal, ele disse que nem sempre. “Nem tudo que a gente escreve é ficcional, as adições de palavras é para deixar o enredo mais impactante”, confessou.

E vai ter mais leitura pública no Seburubu?

De acordo com Ayrton Alves, um dos organizadores do evento, a ideia é acontecer todo mês, ainda mais os convidados serão autores famosos e underground da capital potiguar. Eles vão ler em voz alta a obra deles com o público presente.

Além da leitura em si, evento vendeu os livros do escritores e teve uma série de perguntas que responderam.

Agora, só esperar que aconteça, portanto, em julho.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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