A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) registrou que o RN teve nove mortes causadas por choques elétricos em 2021 e foi o penúltimo estado nordestino que menos registrou óbitos causados por descarga elétrica, apesar de o Nordeste ser o líder em acidentes deste porte.
Isto quer dizer que houve 2 mortes para cada 1 milhão de habitantes e é o sexto estado com menor caso de óbitos por choque.
Isto mostra uma redução de casos, uma vez que em 2020 o RN já chegou a ter 3,3 óbitos para 1 milhão de habitantes por conta de choques elétricos. Bem abaixo da média brasileira: 3 para cada 1M de habitantes.
Nordeste ainda numa situação delicada
A região Nordeste continua sendo a campeã quando o acidente envolve choque elétrico. Há um total de 138 ocorrências, que tiraram a vida de 242 pessoas. Em segundo lugar, as regiões do Sudeste com 129 óbitos e, por conseguinte, Sul com 110 mortos.
A região Nordeste continua liderando os números absolutos de acidentes com choque elétrico. Os motivos para essa situação ainda estão em processo de pesquisa por parte da equipe da Abracopel, uma hipótese já levantada é a falta de fiscalização na documentação da formação dos trabalhadores, e por parte dos conselhos, se as obras possuem responsabilidade técnica.
disse a associação no relatório
Já o Centro-Oeste e Norte possui 97 e 96 óbitos, respectivamente, causados por choques. Portanto, ao todo, 674 brasileiros morreram de acidente com descarga elétrica.
Locais onde ocorrem estes acidentes
A Associação conta que a maioria das mortes por choque são registradas na rede aérea de distribuição (297 casos), casas (157) e, inclusive, em indústrias (35). “Uma surpresa agradável em relação a esse gráfico é a redução significativa dos números de acidentes em ambientes residenciais. Ficando em 190, o menor nos últimos anos.”, disse a Associação, que também se preocupou que boa parte dos casos foram via acidente de trabalho.
Por exemplo, muitas mortes foram registradas em canteiros de obras e também por acidentes de indústria.
No Nordeste, todavia, o relatório aponta que 66 mortes foram da faixa etária entre 31 a 40 anos, em seguida mostra mortes de 42 pessoas entre 41-50 anos e 38 entre 21 a 30 anos.
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