Dia: 21 de dezembro de 2020

  • José Arnóbio finalmente nomeado como reitor do IFRN

    José Arnóbio finalmente nomeado como reitor do IFRN

    O professor José Arnóbio, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), finalmente é o reitor. A decisão, no entanto, veio após a decisão da Justiça para que o interventor da instituição saísse para entrar no lugar Arnóbio.

    De acordo com Rafael Duarte, do portal Saiba Mais, o Ministério da Educação (MEC) admitiu que iria cumprir a decisão judicial. Além disso, a instituição estava sob o comando do interventor Josué Moreira desde 20 de abril. Na época quem apoiou a decisão foi o ex-ministro Abraham Weintraub, uma vez era contra o resultado das eleições internas do IFRN.

    Confira a publicação do Diário Oficial da União:

    Agora só falta a nomeação do reitor eleito da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) para que as universidades voltem do RN voltem a ter justiça.

    Sobre o caso José Arnóbio

    Em abril de 2020, o MEC não nomeou o professor Arnóbio Araújo para reitor do IFRN. Em seu lugar veio a convocação de uma pessoa com uma visão mais bolsonarista.

    Josué Moreira, do campus de Mossoró, era o interventor. Tinha filiação ao PSDC e desde 2018 retornou ao PSL, apoiando a candidatura do deputado General Girão, apoiador ferrenho de Bolsonaro, que ajudou a nomeação dele para a Reitoria do IFRN.

    Professor Arnóbio

    Mais votado pela comunidade acadêmica do IFRN, em dezembro passado, com 48,25% dos votos, o professor José Arnóbio de Araújo Filho derrotou o atual reitor Wyllys Farkatt Tabosa, que obteve 42,26%.

    Arnóbio, no entanto, atuou na reitoria do instituto federal.

    Em maio a Justiça havia pedido, mas foi suspensa

    Em maio, após uma decisão judicial, a nomeação de Arnóbio para ser reitor aconteceu. No entanto o desembargador federal da 1ª Turma do TRF5 Elio Wanderley de Siqueira Filho suspendeu os efeitos da decisão liminar até o julgamento do recurso de agravo de instrumento ajuizado pela Advocacia Geral da União.

    Como resultado, o interventor voltara a exercer a função, causando indignação de servidores, professores e alunos da instituição de ensino.