Autor: Lara Paiva

  • Quanto de açúcar era produzido no RN em 1915?

    Quanto de açúcar era produzido no RN em 1915?


    Achamos este feito, pois na Biblioteca Nacional havia um jornal escrito em inglês que falava da situação que o Brasil estava passando na sua recente República. A sede do jornal era do Rio de Janeiro, mas falava de todos os estados brasileiros.

    Mas afinal qual é o valor? Veja a cotação a seguir.

    Como vocês perceberam acima, o RN era o oitavo maior produtor de açúcar no início do século XX. Esse fato se dá pelo fato que havia muitos engenhos na região do Agreste e também no Litoral Norte, onde hoje fica a cidade de Ceará-Mirim.

    Eles produziram 35 mil sacos de 60 quilos de açúcar. Isso equivale a mais de dois mil toneladas.

    Mas, hoje anda a produção de açúcar?

    O RN ainda continua produzindo açúcar, mas agora o nosso objetivo é saber se houve o crescimento da produção ou redução.  Aqui tem uma das maiores fabricantes, a Usina Estivas, que ajuda a empregar várias pessoas. Além disso, também tem Ceará-Mirim.

    Pesquisando na internet, eu descobri que há 174 engenhos, assim distribuídos: 44 em Ceará-Mirim, 33 em São José do Mipibu, 27 em São Gonçalo do Amarante, 27 em Nísia Floresta, 8 em Goianinha, 12 em Canguaretama, seis em Touros e sete em Natal.

    De acordo com o Conab (Companhia Nacional de Abastecimento),  “estima-se que nesta safra haja incremento na área em produção. Devendo chegar a 57,9 mil hectares, contra 55,2 mil hectares em 2019/20”.

    Até o momento, essas condições são favoráveis para que ocorra níveis de produtividade satisfatórios neste ciclo. Além disso, as previsões apontam para um rendimento médio na ordem de 51.484 kg/ha, representando incremento de 2,2% em relação à produtividade média alcançada na safra passada.

    Quanto à destinação do produto obtido, estima-se que o maior direcionamento seja para a fabricação de açúcar, com perspectiva de geração de mais de 191,8 mil toneladas desse subproduto. Ainda mais apontam que há 111,4 milhões de litros de etanol.

    Isso mostra que a produção açucareira do estado ainda segue firme e forte.

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