Tag: Rio de Janeiro

  • Dia 3 – Conhecendo a Fábrica da Garoto

    Dia 3 – Conhecendo a Fábrica da Garoto

    Por falar em comida, a cidade de Vila Velha fica a matriz da Fábrica Garoto e lá tem o Museu do Chocolate, que conta toda a história da fabricação de seus produtos, além da história da empresa. O Museu tem o ingresso de 30 reais a inteira e a sua visitação acontece a cada 30 minutos. 

    Quando acontece a visita, uma pessoa lhe chama e a mesma fornece equipamentos de segurança, como touca e fones de ouvido para podermos ser autorizados a adentrar a fábrica. 

    Posteriormente, mostra como é uma árvore do Cacauzeiro, que é plantada na entrada da unidade fabril, onde mostra as flores, quando a fruta está madura para colher e quando está madura demais. Em seguida, a gente vai para uma sala onde inicia expedição. No meio de uma maquete explica como funciona o contato com as fazendas parceiras e o processo de moagem de grãos de cacau, além da história do chocolate, que veio desde os povos incas até os dias atuais.

    O resultado da moagem de grãos, ela mostra os subprodutos necessários para fazer específico de chocolate, como: cacau em pó, manteiga de cacau (para fazer o chocolate em branco), licor de cacau e o nibs de cacau.  A guia Camila tirou a maior fake news de que chocolate branco, por exemplo, era feito de gordura. “Feito com manteiga de cacau”, explicou pontualmente. 

    Rapidamente, encaminhamos para a sala que conta a história da Garoto. A história da Chocolates Garoto começa em 1929, em Vila Velha (ES), com o imigrante alemão Henrique Meyerfreund, que fundou uma fábrica de balas. Os vendedores, garotos que transportavam as balas em tabuleiros, foram apelidados de “garotos”, e esse apelido virou o nome da empresa em 1934, que também lançou sua primeira pastilha de hortelã, que existe até hoje.

    Mas, quando surgiu o chocolate? A empresa começou a fabricar chocolates em 1936 e, após a compra de máquinas melhores e a chegada de Günther Zennig como sócio.  “Ao todo foram três máquinas de chocolate e todas estão em exposição. Uma delas inclusive apareceu na novela Chocolate com Pimenta”, comentou a guia.

    Na entrada da fábrica (Fotos: Lara Paiva)

    Caixa d’água da fábrica (Fotos: Lara Paiva)

    No final da visitação há uma loja da fábrica que você pode pegar chocolates exclusivos e a granel (Fotos: Lara Paiva)

    Visão ampla da loja da fábrica (Fotos: Lara Paiva)

    Pé de Cacau na entrada do Museu do Chocolate (Fotos: Lara Paiva)

    Guia explicando a logo da Garoto (Fotos: Lara Paiva)

    Mais uma explicação da guia (Fotos: Lara Paiva)

    Tinha que usar essas coisas para conhecer o museu (Fotos: Lara Paiva)

    Ovos de páscoa fora de linha (Fotos: Lara Paiva)

    Primeiros produtos da Garoto (Fotos: Lara Paiva)

    Balas que a Garoto produziu (Fotos: Lara Paiva)

    Primeira caldeira da fábrica (Fotos: Lara Paiva)

    Produtos antigos da Garoto (Foto: Lara Paiva)

    Detalhes da caldeira da Garoto que foi utilizada como cenário da novela Chocolate com Pimenta (Fotos: Lara Paiva)

    Além de chocolates, a loja da fábrica também vende brindes (Fotos: Lara Paiva)

    O Zennig trouxe novos investimentos e expandiu e modernizou a estrutura produtiva e comercial da empresa, trazendo consigo uma nova visão empreendedora para a Garoto.

    Além de montar uma linha do tempo, o Museu mostrava alguns chocolates que fizeram parte da história de nossas infâncias, como Personalidades do Looney Tunes, além de ovos de páscoas que já foram do catálogo para mostrar o crescimento da marca. 

    Uma das curiosidades é saber que o nome Baton não era o original, mas que seu nome era Leite com Mel e o fato de deixar a boca toda pintada parecendo o cosmético fez com que os empreendedores repensasse a marca, assim adotando o nome. Outra que descobri que Serenata de Amor veio da criatividade de Henrique Meyerfreund, após ouvir a sugestão de sua cunhada Érika Meyer. A escolha do nome, porém, é uma história à parte. Naquela ocasião, Úrsula, a irmã de Érika, era uma jovem de quinze anos e estava namorando um rapaz muito romântico, Hugo Musso, que costumava fazer longas serenatas com um bandolim sob a janela da moça. 

    Certo dia, quando todos conversavam sobre o melhor nome para aquele produto tão especial, Úrsula sugeriu “Serenata ao Luar”, em homenagem ao namorado. “Luar” porém, já aparecia no nome de outro bombom e, após algumas tentativas, ficou decidido que seria “Serenata de Amor”.

    Além disso, mostrou a evolução das logos, propagandas e, claro, a parada terminou com uma visita na loja da fábrica, onde consegui comprar chocolates a granel, brindes (como imãs de geladeira) e experimentar o picolé de baton.