Ao passar pela terceira ponte de Vitória para Vila Velha constato um bonito casarão e imponente no alto de uma pedra. Era simplesmente o Convento de Nossa Senhora da Penha, onde milhares de católicos e religiosos sobrem mais de um quilômetro de morro para pedir a santa uma graça alcançada.
O espaço de Vila Velha fica no bairro de mesmo nome e ao estacionar você ver algumas lojinhas que vendem artigos religiosos. Abaixo, vou colocar uma descrição que achei no site:
Num penhasco – de 154 metros de altitude e localização privilegiada a 500 metros do mar – que ostenta no seu entorno imponente fragmento da mata atlântica, está edificado o Santuário de Nossa Senhora da Penha, fundado por Frei Pedro Palácios, que aqui chegou em 1558, trazendo consigo o Painel de Nossa Senhora das Alegrias.
O monumento arquitetônico, peculiar na singeleza e sobriedade, apresenta em sua trajetória histórica muitas reconstruções como a excepcional concepção arquitetônica do Convento, inscrustado na rocha do morro, abrindo as janelas de suas celas para o magnífico panorama da barra de Vitória e do oceano Atlântico, enquanto de sua fachada se tem bela vista panorâmica de Vila Velha.
Para chegar no alto do penhasco tinha duas formas: trenzinho ou van. Claro que escolhemos o primeiro para apreciar a bela vista da Mata Atlântica nos mínimos detalhes e a cada subida vimos diversas homenagens à santa. A primeira parada é o campinho da Penha, onde tem a capela em homenagem a São Francisco de Assis, a lanchonete e também um mirante que ver Vitória e Vila Velha. O local é muito comum para fazer romarias.
Depois, precisa subir uma vasta escadaria para conhecer a igreja, onde fica o belíssimo Altar Mor. Marco da arquitetura do período colonial brasileiro, o conjunto do Convento da Penha foi tombado como patrimônio histórico cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1943. A restauração do altar-mor do Convento da Penha começou em janeiro de 2009 e foi concluída no dia 17 de dezembro de 2011.
O projeto de restauração do Altar Mor e do Arco do Cruzeiro do Convento da Penha esteve sob coordenação dos restauradores Ailton Tadeu Costa e Catarina de Cássia Zambe Costa. Depois de muita pesquisa, a dupla encontrou as camadas originais do altar, que datam de 1800.
Cidade: Vila Velha.
Habitantes: 506.779 hab.
Área: 210 km²
O estilo artístico rococó, baseado em cores claras, tons pastéis e douramento, que é predominante no Convento da Penha.
Além da igreja, o espaço também abrigava o museu (que se encontra fechado), sala de votos para solicitar uma intervenção divina e a sala de ex-votos, onde você traz a imagem ou uma placa de agradecimento a Nossa Senhora da Penha por uma graça alcançada.
Conhecendo o Triângulo das Bermudas e comendo a famosa moqueca capixaba


Voltamos para Vitória. Depois, eu fui ao Triângulo das Bermudas, principal ponto de bares da cidade. Era domingo, dia do jogo do Flamengo no Brasileirão, onde teve um super show no Maracanã e sendo exibido pela Rede Globo. Ou seja, todo mundo queria assistir. Mas, por que essa zona urbana da cidade recebe este nome? Fui pesquisar no Google para saber e vou colocar essas informações encontradas no site da Prefeitura Municipal.
O Triângulo das Bermudas compreende o trecho entre as Ruas Joaquim Lírio e João da Cruz, na Praia do Canto e recebeu dos boêmios da cidade esse nome há mais de 20 anos, por se “perderem” com os amigos nos bares e restaurantes do local, muitas vezes retornando para suas casas somente ao amanhecer. Os diversos estabelecimentos são frequentados por todo tipo de público, de jovens estudantes a executivos e se espalham para outras ruas e avenidas próximas, aumentando a fama e a área do triângulo. A antiga Rua 24 horas e agora a Rua Viva também localizada no Triângulo, foi inaugurada em janeiro de 2013. É um espaço dedicado ao lazer noturno de turistas, moradores e frequentadores da Praia do Canto.
O trecho é uma alusão a região de Triângulo das Bermudas, é uma área no Oceano Atlântico, entre Miami, Bermudas e Porto Rico, famosa por relatos de desaparecimentos inexplicáveis de navios e aviões. Envolto em mistério, inspira teorias sobre fenômenos naturais, erros humanos e até explicações sobrenaturais, sendo um dos maiores enigmas marítimos modernos.
Ficamos em um bar chamado Bilac, que existe na cidade desde 1982 e seu carro-chefe é a tradicional moqueca capixaba, que pode ser de peixe ou camarão.
A moqueca capixaba é um guisado de peixe tradicional do estado do Espírito Santo, caracterizado pela sua panela de barro, que não leva azeite de dendê nem leite de coco, como a versão baiana. O preparo consiste em montar camadas de peixe e vegetais (tomate, cebola, coentro) numa panela de barro com azeite, corante (colorau ou urucum), alho e suco de limão, cozinhando em fogo baixo para formar um caldo. É tradicionalmente servida com arroz branco.
Valeu a pena comer a refeição.











