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  • O fim do barulhinho da máquina do dentista veio pela UFRN

    O fim do barulhinho da máquina do dentista veio pela UFRN

    Você tem medo daquele insuportável barulho de motor de dentista? Muita gente é desobediente aos cuidados bucais por conta do barulho da caneta odontológica. Entretanto, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Laboratório de Inovação em Saúde (LAIS). Em novembro do ano passado, eles lançaram, portanto, uma nova caneta moderna e silenciosa.

    A mesma foi desenvolvida pelos professores Custódio Leopoldino de Brito Guerra Neto e João Paulo Queiroz dos Santos, coordenador do Projeto Caneta Plasma. Os mesmos destacam que a tecnologia vem para resolver os problemas do processo da remoção da cárie dentária. Atualmente, para se tirar a cárie, precisa utilizar equipamentos que causam vibração, pressão, ruído e dor, além de desconforto e estresse ao paciente.

    Logo, o bom resultado de retirar as cáries, e substituindo as incômodas anestesias, é usando estas novas canetas.

    “A iniciativa trata-se de uma tecnologia versátil e inovadora para o uso da aplicação de plasma na área de saúde bucal. Além disso, a caneta à plasma, diferentemente das canetas convencionais ou híbridas, não faz uso de ações mecânicas rotativas com efeitos indesejáveis vibracionais, térmicos e sonoros, ou seja, nossa invenção não depende de brocas rotativas para acesso à cavidade cariada”, ressaltou o coordenador do projeto em entrevista ao site da UFRN.

    Como funciona a caneta

    A caneta split-flex a plasma é uma alternativa para a remoção de lesões dentárias cariosas cavitadas, com uma perda da integridade da superfície do esmalte, e sem comprometimento pulpar, situação que preserva a estrutura dentária hígida e o periodonto.

    Pesquisadores apontam que a caneta tem um gerador de plasma e seu aplicador posicionados estrategicamente de maneira disjunta, o que também propicia uma melhor versatilidade e segurança do odontólogo e de seus pacientes.

    A característica “flex” dela está no fato de poder comumente operar com diferentes tipos de gases, o que flexibiliza também o banho de pluma como indireto (modo padrão) ou direto (modo alternativo). Desta maneira, é possível atender aos casos específicos, na hora de fazer um canal.

    Estava com pedido de patente desde 2019

    O pedido de patente da Caneta à Plasma estava rolando dede agosto de 2019 e é fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Outro aspecto que os moveu, na época, foi uma situação pouco pensada: o quanto o barulho do motorzinho afeta, portanto, os dentistas e pacientes.

    Entretanto, não se sabe quando vai estará a venda nas lojas de equipamentos aos profissionais da saúde.