Dia: 17 de dezembro de 2025

  • Quase 90 por cento do RN tem renda média de até 5 mil reais

    Quase 90 por cento do RN tem renda média de até 5 mil reais

    Os dados evidenciam que 87,4% da população do Rio Grande do Norte tem a renda média mensal de até cinco mil reais. O RN está acima da média nacional, os quais são 84% e o terceiro estado com menor valor, sendo Pernambuco e Sergipe com menos pessoas apresentando esta renda.

    O estudo apontou que os estados com maior proporção de pessoas na faixa de até R$ 5 mil estão concentrados no Nordeste, onde 91% dos trabalhadores se enquadram no recorte. O Maranhão aparece como destaque: 94,8% da população ocupada recebe até esse valor. Na sequência vêm Piauí (93,2%) e Ceará (93,1%).

    Nessa região, nove em cada dez trabalhadores vivem com renda mensal inferior a R$ 5 mil.

    Em direção oposta, estados do Sul e Sudeste apresentam menor proporção de trabalhadores com renda abaixo desse valor, refletindo maior concentração de renda. São Paulo (67,5%), Santa Catarina (68,2%) e Rio de Janeiro (69,8%) estão entre os que têm menor percentual. Ainda assim, mais de 70% da população dessas regiões seria beneficiada pela isenção.

    Distrito Federal é o estado com menor proporção de trabalhadores abaixo de R$ 5 mil

    O Distrito Federal apresenta o menor índice nacional: 48% da população ocupada recebe até R$ 5 mil. A outra metade tem rendimentos superiores, um reflexo direto da concentração salarial ligada ao funcionalismo público e à estrutura administrativa da capital.

    Retrato regional da renda

    As médias por região reforçam as diferenças históricas do país:

    • Nordeste: 91%
    • Norte: 85%
    • Sudeste: 72%
    • Sul: 70%
    • Centro-Oeste: 68%

    Apesar das disparidades, o estudo aponta que, em todos os estados, a renda média real permanece abaixo dos R$ 5 mil.

    Impacto potencial da isenção

    O mapa da renda brasileira — descrito pela plataforma como “marcadamente desigual” — evidencia que uma política de isenção até R$ 5 mil poderia aliviar o peso tributário sobre milhões de trabalhadores de baixa renda e da chamada “grande classe média”, contribuindo para reduzir desigualdades estruturais.

    A metodologia utilizada na análise e a modelagem estatística completa estão disponíveis no site e nas redes da Brasil em Mapas.