Dia 09 – Uma visita final em Teresópolis e conhecendo Petrópolis

Arrumamos a mala de Teresópolis, mas sem deixar de realizar a última parada: Feira do Alto, onde fica a tradicional feira de artesanato. Criada nos anos 1970, reúne centenas de barracas que oferecem roupas, acessórios, artesanato, flores e uma grande variedade gastronômica, com destaque para pratos típicos e delícias caseiras. 

Além de ser um espaço de compras, a feira é um passeio cultural, onde visitantes e moradores encontram produtos de qualidade a preços acessíveis e ainda vivenciam a hospitalidade local. Aos fins de semana e feriados, o lugar ganha ainda mais vida, transformando-se em um ambiente de lazer, convivência e tradição.

Um ótimo lugar para conhecer os hábitos do pessoal de Teresópolis, além de comprar um casaco mais quentinho ou comprar aquele mimo para algum amigo querido. 

Distância de Teresópolis – Petrópolis

Distância de Petrópolis – Rio de Janeiro (Capital)

Mais sobre Petrópolis/RJ

Área: 791.144 km²

Elevação: 809 m

Altitude: 838 m

Área total: 795,798 km²

Habitantes: 278.881 habitantes.

3 curiosidades sobre a região serrana fluminense

  • Petrópolis fica na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
  • Teresópolis fica a 871 acima da altitude.
  • Entre as duas cidades fica o distrito de Itaipava.

Depois, hora de descer a serra para conhecer a maior cidade da região serrana: Petrópolis. Antes, uma pausa ao mirante para ver a Serra de Itaipava, onde você podia comer um pastel com caldo de cana e balançar no balanço onde seus pés passam pela imensidão de mais de 1000 metros de altitude. 

Menos de 20 minutos passamos pela parte urbana de Itaipava por meio da Estrada União e Indústria e depois chegamos na conhecida como a “Cidade Imperial”, parecia convidar a uma viagem no tempo, onde história e charme se misturam em cada esquina.

Primeiro passo foi ir ao lugar que respira invenção e ousadia: a Casa de Santos Dumont. Pequena, quase modesta diante do seu célebre morador, a residência mostra o lado humano e engenhoso do “pai da aviação”. 

Para finalizar, fomos a Feira de Teresópolis que exibe o melhor do artesanato e roupas(Foto: Lara Paiva)

A feira fica em um pátio próximo da antiga estação(Foto: Lara Paiva)

Coraline de biscuit (Foto: Lara Paiva)

Mesmo na chuva, a feira estava lotado (Foto: Lara Paiva)

A feira também vende doces e alimentos tradicionais (Foto: Lara Paiva)

Fachada da Universidade Católica de Petrópolis (Foto: Lara Paiva)

A Casa de Santos Dummont é uma das atrações da cidade (Foto: Lara Paiva)

Toda a casa de Santos Dummont foi projetada por ele, desde os degraus da escada para chegar no tipo do morro até a infraestrutura ergométrica ao seu biotipo (Foto: Lara Paiva)

Maquete da Casa de Santos Dummont (Fotos: Lara Paiva)

Telhado foi pensado para ser um observatório ao aviador ((Fotos: Lara Paiva)

Telefone de Santos Dummont (Fotos: Lara Paiva)

Parte interna da Casa de Santos Dummont (Fotos: Lara Paiva)

A parte de trás da casa tem um Espaço Cultural, onde tem exposição sobre o aviador e as ações da Força Aérea Brasileira (Fotos: Lara Paiva)

Parte da exposição do Espaço Cultural (Foto: Lara Paiva)

Parte interna da aviação (Fotos: Lara Paiva)

Centro Histórico de Petrópolis (Fotos: Lara Paiva)

Bilheteria do Museu Imperial, que conta a história do Brasil Império (Fotos: Lara Paiva)

Fachada do Museu Imperial, porque não pode fotos internas (Foto: Lara Paiva)

Eu na escadaria do museu (Foto: Lara Paiva)

Na avenida principal há vários palacetes dos homens mais ricos do país do século XVIII (Foto: Lara Paiva)

Hoje, muitos palácios são órgãos públicos, escolas ou escritórios de grandes empresas (Fotos: Lara Paiva)

Mais fotos de palacetes (Fotos: Lara Paiva)

Palácio de Cristal é um dos principais pontos turísticos (Foto: Lara Paiva)

No palácio estava um festival de música italiana e comemos bastante massa (Fotos: Lara Paiva)

Festival da Itália no Palácio de Cristal (Foto: Lara Paiva)

No Ipê-amarelo, próximo da Catedral de Petrópolis (Foto: Alice Paiva)

Ali, cada detalhe carrega a marca de sua mente criativa — a escada em que só coloca um pé para poder subir alternadamente, seus móveis originais, a organização dos cômodos e até mesmo os utensílios. O passeio instiga não só pela curiosidade histórica, mas também pelo fascínio de imaginar Dumont vivendo e idealizando projetos que mudariam o mundo.

Na parte de trás da casa, há o espaço cultural, onde há uma lanchonete e duas exposições: uma mostrando as ações da Força Aérea Brasileira na aviação e a história de Santos Dumont. 

Uma das vantagens de conhecer o Centro Histórico de Petrópolis é que dá para fazer tudo a pé. Em menos de um quilômetro você conhece a Catedral Pedro de Alcântara (bonita igreja gótica arrodeada de ipês-amarelos) e o Museu Imperial.

Sem contar que você atravessa toda a avenida Koeler, onde conhece o Palácio Fadel (Prefeitura da região) e inúmeras casas bonitas que foram de barões e ricaços do período do Império. Na esquina da Catedral, por exemplo, fica a residência que a Princesa Isabel e o Conde D’Eu ficaram até o fim do Império.

A cidade é fortemente turística, normal ver ônibus de diferentes cidades do país fazendo excursão nos museus ou ver um monarquista vangloriando o império. Ao mesmo tempo, via muita gente fazendo corre, desde ficando como estátua viva no frio desgramado de 15 graus até gente oferecendo a melhor comida no restaurante em que trabalhava. 

Agora vamos falar do Museu Imperial, esta é a antiga residência de verão de Dom Pedro II e da família imperial brasileira. Construído no século XIX em estilo neoclássico, o palácio foi transformado em museu em 1943 e hoje preserva um vasto acervo ligado ao período do Império.  O visitante não pode tirar fotos e tem que usar pantufas sobre os pés para poder preservar o piso do local. 

Entre seus salões e corredores, o visitante encontra móveis originais, documentos históricos, obras de arte, peças de uso pessoal da corte e a famosa coroa de Dom Pedro II, símbolo máximo da monarquia no Brasil. O museu é um dos mais visitados do país e oferece uma experiência que combina história, arte e memória nacional.

Foi interessante, porque vi em pleno 07 de setembro: Dia da Independência do País. Então, todos os detalhes que via apenas nos livros de história saltaram diante dos meus olhos. Sem contar que valeu a pena cada visita, o ingresso custa 10 reais a inteira e a visita é bem guiada. 

Além do acervo interno, o Museu Imperial se destaca pelos jardins cuidadosamente planejados, que remetem ao requinte da época. As alamedas arborizadas, as fontes e os gramados criam um ambiente que transporta o visitante para o clima elegante do século XIX. 

O espaço também promove atividades culturais, exposições temporárias e programas educativos, tornando-se não apenas um local de preservação do patrimônio, mas também de valorização da cultura brasileira. Dessa forma, o museu é um ponto de encontro entre passado e presente, essencial para compreender a formação da identidade histórica do país.

Este último é a antiga residência de verão de Dom Pedro II. Caminhar por seus corredores é como adentrar um livro de história: móveis originais, objetos pessoais da família real e documentos que ajudaram a moldar o Brasil. O jardim bem cuidado, com suas alamedas arborizadas, completava a sensação de elegância e imponência.

Para encerrar o dia, visitamos o Palácio de Cristal, uma construção leve e delicada, que brilha ao sol como uma joia no coração da cidade. Inaugurado no século XIX, o espaço já recebeu exposições de flores, eventos culturais e encontros memoráveis. Hoje, continua sendo um dos cartões-postais mais visitados, cercado por jardins e com uma atmosfera que mistura passado e presente. No dia que visitamos, estava acontecendo um evento em homenagem à imigração italiana com muita música do país e também com comidas típicas, comi fettuccine com molho branco que valeu a pena, por exemplo.