O Baldo, até o ano de 1993, recebia a Coluna Capitolina, estrutura que o Governo da Itália recebeu em Natal na Segunda Guerra.
A Coluna Capitolina fica entre o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e a Pinacoteca do Estado, este monumento veio da Itália, mais precisamente durante a gestão de Benito Mussolini (líder do fascismo), ao povo do Rio Grande do Norte, em agradecimento pela boa acolhida oferecida aos aviadores daquele país, Carlo del Prete e Arturo Ferrarin.
Primeiramente, esteve na Esplanada do Cais do Porto, na Ribeira. O monumento foi por vezes um símbolo fascista. Em 1935, durante a Intentona Comunista no Brasil, a coluna chegou a ser derrubada.
Permaneceu em lugar ignorado durante muitos anos até se reerguer, dessa vez na praça João Tibúrcio e depois para a Praça Carlos Gomes no Baldo, onde ela saiu em 1993.
Em 1993, uma matéria da TV Cabugi comentou a transferência da coluna para a Capitania das Artes, uma vez que passou por restauração após o desgaste e atos de vandalismo em torno dela. Veja, portanto, a seguir:
Onde fica a Coluna Capitolina
Atualmente, a mesma está no largo do Instituto Histórico e Geográfico na Praça André de Albuquerque.

Quando veio para Natal
No dia 5 de julho de 1928, estes pilotos estavam com um o avião Savoia-Marchetti e alcançaram a costa potiguar, provenientes de Roma, após um voo de mais de 49 horas, sem escalas, perfazendo uma distância de mais de 7 mil quilômetros. A coluna, marco desse feito, tem esse nome porque é originária do monte Capitolino, em Roma.
A inauguração da coluna Capitolina aconteceu em 8 de janeiro de 1931; veio a bordo do navio ”Lanzeroto Mlocello”. O mesmo participou do apoio à primeira travessia aérea do Atlântico Sul feita por um esquadrão. Além disso, o bispo dom Marcolino Dantas realizou uma missa campal para celebrar a chegada deste monumento no cais do porto de Natal.
A Coluna Capitolina tem 5,80 metros de altura, apoiada numa base com cerca de 3 metros quadrados. É de mármore cinza e continha duas placas escritas em italiano, no qual uma das frases eram: “trazida de um só lance sobre asas velozes além de toda distância tentada por Carlo Del Prete e Arturo Ferrarin, a Itália aqui chegou a 5 de julho de 1928. O Oceano não mais divide e sim une as gentes latinas de Itália e Brasil”.


