Ariell Guerra é natural de Caicó (apesar de nascer em Natal) e se formou em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mas, a sua profissão, mesmo, é artista plástica. Ela ficou conhecida por criar murais gigantes por todas as partes do Brasil, inclusive em agências do Santander.
Recentemente, a UFRN a convidou para fazer um mural em homenagem aos profissionais de saúde que trabalharam na pandemia do Covid-19 na nova sede da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) em Caicó.
A iniciativa foi do diretor da EMCM, George Dantas, com o objetivo de homenagear todos aqueles que não pararam durante a emergência de saúde global. “A pandemia de Covid-19 nos atravessou de forma profunda — deixou marcas, cicatrizes e um luto que ainda habita muitas de nossas lembranças. Aqui na EMCM, escolhemos não silenciar estas memórias, mas ressignificá-las”, afirma George em entrevista para Agecom.
A ideia do mural
A obra de Ariell Guerra surgiu de relatos dos profissionais da saúde. A base da pintura representa a ciência, que abre caminhos — e é nela que surge Jaqueline Goes, cientista responsável pelo primeiro sequenciamento genético do novo coronavírus no Brasil.
“O coração do mural está nesse movimento circular, onde cada personagem se conecta com o outro. Constrói-se a base, dela a ciência mostra os caminhos. Nesta obra, uma homenagem aos construtores que não pararam, à ciência, representada por Jaqueline Goes, aos trabalhadores dos serviços essenciais, aos profissionais da saúde. E um tributo de quem ficou àqueles que, infelizmente, partiram”, explica Ariell na mesma reportagem.
Também ganham destaque os profissionais da saúde, os trabalhadores dos serviços essenciais e os próprios operários da construção civil, cuja atuação permitiu a continuidade dos projetos mesmo diante da crise sanitária.
Quer saber como ficou a arte? Veja, portanto, abaixo e clique para ampliar.
