Mês: agosto 2022

  • Procura de festa nas ruínas do Arpege, Housaca muda para Praia do Meio

    Procura de festa nas ruínas do Arpege, Housaca muda para Praia do Meio

    A Housaca decidiu não fazer mais a festa no Arpege. Após a repercussão mista pelo fato de fazer uma festa nas ruínas de um antigo cabaré, a organização percebeu a alta demanda de pessoas e isso fazia com que o evento ficasse inviável. Por isso, eles decidiram mudar para o Espaço Luz, na Praia do Meio.

    https://www.instagram.com/p/Cg52vChN5KR/

    História desta mudança

    O objetivo era colocar música em qualquer lugar, a organização resolveu utilizar as ruínas do Arpege para ser o mais novo para as clubbers.

    O evento contará com os mais diferentes DJs da capital potiguar, trazendo o melhor do estilo para dançar e se divertir. E, o mais importante, dá aquele close naquele visual bem apocalíptico que o antigo cabaré da cidade oferece.

    https://www.instagram.com/p/Cgw0kMJDtZe/

    Falando do Housaca

    O evento existe há 7 anos, onde as apresentações aconteceram vários pontos da Ribeira e também em lugares em que música de qualidade é privilégio em poucos bairros. O Housaca fez tanto sucesso que impulsionou outros eventos, como o a quinta do Beco, Sabadaço do Synthpop e o bloco de carnaval “Acorda, Clubber”.

    Sem contar que durante a pandemia eles criaram a Rádio Meladona. Veja o vídeo do Arpege, onde as clubbers vão dançar bastante, palco do Housaca.

    O que foi o Arpege

    Construído primeiramente no século XX por um família de alemães, tendo inicialmente funcionando como um “Secos e Molhados”. Em 1941, o empresário Nestor Galhardo adquire parte da edificação, pois o seu intuito de instalar sua própria gráfica. Como resultado, ele ocupou apenas o pavimento térreo, o que restou do prédio após o ano de 2020.

    Além disso, Galhardo decidiu abrir, portanto, um cabaré no pavimento superior, que seria administrado primeiramente por sua amante e entrada era feita através da Travessa Venezuela, próximo ao Cova da Onça.  

    No ano de 2010, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), contudo, tombou o prédio.

    Após a morte do seu proprietário, o  seu neto, que também se chama Nelson Galhardo, assume a administração dos negócios. Durante algum tempo, a gráfica permaneceu em atividade, porém fechou as portas. O local serviu como cenário aos filmes “For All- Trampolim da Vitória” e “O Homem que Desafiou o Diabo”.

    No ano de 2020, toda a sua estrutura finalmente caiu, por conta das fortes chuvas, restando apenas a fachada do térreo.