Mês: março 2021

  • Uma foto do Mercado da Redinha na década de 70

    Uma foto do Mercado da Redinha na década de 70

    Fábio Henrique Lima de Almeida mandou esta foto na página Natal Nostálgica. É o Mercado da Redinha nos anos 70, no qual está bem diferente dos dias atuais. Além de vender frutos-do-mar dos pescadores, o local também tem a famosa ginga com a tapioca

    Na foto mostra várias pessoas de biquínis e com trajes de banho circulando normalmente, uma vez que era normal as pessoas saírem da praia, comprar os alimentos e voltar para as suas casas de veraneio. Além disso, as pessoas realmente se encontravam para comer ginga diretamente no box do mercado.

    O que é a ginga com tapioca?

    O prato genuinamente natalense é de invenção do Geraldo do Nascimento. Geraldo trabalhara como pescador e comerciante da região. Ele percebeu, portanto, que os pescadores jogavam os peixinhos pequenos, e o desperdício era grande. Um dia ele decidiu pegar esses peixes, fritar, pôr no palito da folha de coqueiro e colocar na tapioca. Hoje, a sua filha Ivanize quem continua os trabalhos no Mercado da Redinha.

    A estrutura é composta por quinze boxes que vendem bebidas, petiscos, e, principalmente a falada ginga com tapioca.

    Apesar de ser muito frequentado por populares da região, o local não atende as demandas turísticas. A maioria dos clientes são os próprios moradores da localidade. Acostumados com o frequente descaso da Prefeitura do Natal com a praia da Redinha e suas proximidades, parecem já não perceber o estado de abandono em que se encontra um dos mais importantes monumentos da história da cidade.

    A foto da Tribuna do Norte mostra como está por dentro o Mercado da Redinha. Confira:

    Recentemente virou patrimônio imaterial do RN

    Prato tradicional da praia da Redinha, na Zona Norte da cidade, a ginga com tapioca entrou para o cardápio popular dos natalense e turistas que visitam a capital potiguar. Produzida há mais de cinquenta anos, a ginga com tapioca é feita aproveitando os peixes pequenos que vêm na rede de arrasto dos pescadores, geralmente descartados.

    O objetivo dos vereadores era, portanto, fazer a preservação do prato e suas tradições históricas. Em2019, a Prefeitura do Natal aprovou a sanção. Como resultado, a lei também garante a preservação do mercado público da Redinha, que existe desde 1921 e virou Patrimônio Cultural do município, consolidando o turismo local.