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Nesta quinta, Talma e Gadelha toca o primeiro disco na íntegra ao vivo

Talma e Gadelha primeiro disco

Se você era jovem em 2011 e vivia no Circuito Ribeira, com certeza já ouviu os versos: Eles se beijam nas ruas Nas chuvas, nas festas Mas ele é um roqueiro tão atual Ela transa peace and love Ela é bonitinha, prafrentex e tal Mas ele é tão bixo solto animal Essa música se chama…

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Se você era jovem em 2011 e vivia no Circuito Ribeira, com certeza já ouviu os versos:

Eles se beijam nas ruas
Nas chuvas, nas festas
Mas ele é um roqueiro tão atual

Ela transa peace and love
Ela é bonitinha, prafrentex e tal
Mas ele é tão bixo solto animal

Essa música se chama “O Roqueiro e a Hippie” e foi um dos primeiros sucessos da dupla Talma e Gadelha, que surgiu em 2011 a partir de uma parceria de Simona Talma e Luiz Gadelha, que já eram conhecidos no cenário musical da época. Além disso, eles foram um dos pioneiros do projeto Incubadora do Dosol, cuja finalidade é lançar novos artistas do RN. E, deu certo, a banda era figura carimbada no Circuito Ribeira, Dosol, Mada e todos os festivais alternativos. Como resultado surgiu o primeiro disco, “Matando o Amor”, e virou queridinho dos jovens.

Eles vão tocar o primeiro álbum na íntegra

Quase 10 anos depois, a dupla vai eventualmente tocar o álbum na íntegra nesta quinta-feira (09) e será o primeiro dia do Festival Dosol 2021, que voltou as atividades presenciais após o ano passado voltar apenas ao virtual para evitar aglomerações durante a pandemia do Covid-19.  Entretanto, os ingressos estão esgotados meses antes da apresentação acontecer, mas você pode acompanhar na live que acontecerá no canal Dosol no Youtube, clique aqui para ativar o sininho, um botão que vai notificar no seu celular quando o show começar.

O show será para poucas pessoas e acontecerá dentro da Casa da Ribeira, na Rua Frei Miguelinho.

Quer saber o porquê desta vibe toda? Escute o disco completo, portanto, a seguir e se prepara para o show:

 

Sobre Matando o Amor

O CD é repleto de músicas ótimas, numa mistura interessante de rock’n’roll antigo, como Mutantes ou Rita Lee, e ao mesmo tempo com uma pegada indie rock tão atual que chama atenção. As faixas, no geral, contam histórias, relatos, sentimentos e indagações sobre o tema principal do álbum: amor. Há situações engraçadas como “O Roqueiro e A Hippie” e a dançante “Bons Meninos”. Ainda mais tem outras que remetem ao rockabilly, como “Mais uma cereja” e “Cola Em Mim”. Há faixas que falam apenas de como é ruim perder alguém que você gosta, e bota a culpa no coração em “Porque meu coração é burro”. A última faixa do álbum é sensacional. Veja o que diz o site Atividade FM na época:

É um ótimo álbum para quem está roendo, quem está feliz, quem quer conquistar um novo amor ou apenas sair para dançar de mãos dadas com alguém. E não esqueça da cerveja, do vinho! Tudo isso acompanhando de um bom rock’n’roll dançante, sentimental, meio blues, meio psciodélico, e totalmente  Talma & Gadelha. Sensacional.

O disco foi gravado no Estúdio DoSol e mixado no Megafone Estúdio entre janeiro e março de 2011.

Entrevista para Folha

Uma das canções mais famosas é “O roqueiro e a Hippie”. Em entrevista para Folha de S. Paulo, em 2015, a dupla contou que foi inspirada em uma relação de uma hippie com um roqueiro moderno, foi inspirada em um casal da cena de Natal que chamava atenção por ser muito diferente. Talma sentiu vontade de escrever sobre a história, que acabou gerando curiosidade. A garota que inspirou a composição ficou encafifada se ela era mesmo parte do casal ou se tinha outra pessoa na jogada.

Na época, a formação que o primeiro disco era formado tinha a participação de Emmily Barreto e Cris Botarelli, que depois integraram a banda Far From Alaska. A imagem que ilustra acima, por exemplo, é da primeira formação.

Show comemora o retorno do Festival Dosol

O Festival Dosol retoma as atividades presenciais depois de algumas edições online. A programação de 2021 é muito especial, o DoSol completa 20 anos de atividade  com uma vasta programação entre os dias 09 dezembro e 29 de janeiro.

O Festival Dosol 2021 começa com um aquecimento entre os dias 09 e 12 de dezembro na Casa da Ribeira.  Ao todo 13 atrações estarão se apresentando. “A mostra da Casa da Ribeira vai servir para o público conferir vários shows de artistas que lançamos durante a pandemia. Além disso, o trabalho do Selo Dosol foi intenso nesse período e vai ser bonito ver esses artistas testados ao vivo, muitos pela primeira vez, como é o caso do Rux e Fortunato e os Jovens de Ontem”, comenta Ana Morena, produtora do Dosol.

Capitania das Artes

A programação do Festival Dosol 2021, entra por janeiro de 2022 com os shows no Jardim Dosol, que é uma grande área externa, montada no pátio externo da Capitania das Artes, no bairro de Cidade Alta com apoio da Funcarte e Prefeitura de Natal.  Além dos shows presenciais, o festival mantém a programação online para edição 2021, incluindo uma transmissão de 12 shows no youtube DosolTV entre os dias 07, 08 e 09 de janeiro.

O que? Aquecimento Festival DoSol 2021

Onde? Casa da Ribeira

Quando? De 09 a 12 de dezembro

Quinta, 09/12, Casa da Ribeira:

19h – Ananda K (RN)

20h – Fortunato e os Jovens de Ontem (RN)

21h – Simona Talma & Luiz Gadelha (10 anos do Matando o Amor) (RN)

Sexta, 10/12, Casa da Ribeira:

19h – Breno Slick & Amém Ore (RN)

20h – Dega (RN)

21h – Filosofino (PB)

Sábado, 11/12, Casa da Ribeira:

18h – Rux (Sérgio Groove & Silvio Franco) (RN)

19h – Ferve (RN/PB)

20h – Sample Hate (RN)

21h – After com discotecagem de Guirraiz (PB) no café da Casa

Domingo, 12/12, Casa da Ribeira

18h – Yrahn Barreto (RN)

19h – Aiyra (RN)

20h – Projeto Retrovisor (RN)

O que? Dosol Online (LIVE)

Onde? Youtube DosolTV

Quando? 07, 08 e 09 de janeiro

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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