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Mulheres natalenses, 8 fatos sobre sua participação na sociedade

Mulheres natalenses

Como andam as mulheres natalenses? No Dia Internacional da Mulher, o Brechando resolveu, mais uma vez, utilizar o jornalismo de dados para entender o comportamento da mulher natalense, visto que a intenção primeiramente era saber se a gente reflete os problemas em outras regiões e estados. O resultado? Durante a raspagem dos dados coletados no…

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Como andam as mulheres natalenses? No Dia Internacional da Mulher, o Brechando resolveu, mais uma vez, utilizar o jornalismo de dados para entender o comportamento da mulher natalense, visto que a intenção primeiramente era saber se a gente reflete os problemas em outras regiões e estados.

O resultado? Durante a raspagem dos dados coletados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que mesmo sendo a maioria da população de Natal, existe pouca participação feminina. 

Separamos oito fatos, portanto, para você conferir. 

1) Mulheres natalenses são a maioria

por cento da população natalense são mulheres
0

Este valor acima mostra que Natal é a a cidade potiguar com maior número de mulheres. A segunda, por conseguinte é São Miguel, na região Oeste. Quando falamos ao nível de Brasil, é a 18ª cidade com maior quantidade de pessoas do gênero feminino.

A maior parte da faixa etária das mulheres são de 30 a 39 anos. 

2) Como estão a divisão de atividades da mulher natalense?

Ao todo, 96.412 mulheres são responsáveis pela economia da casa, no qual ainda existe uma grande diferença de pessoas que dividem as despesas e gastos. Abaixo está um gráfico mostrando a condição financeira da mulher natalense: 

Dividem as contas com o (a) cônjuge
32%
Própria chefe de de família
69%
Mãe solo
18%

3) Distribuição salarial das mulheres natalenses ainda é desigual aos homens

Embora o argumento da mulher ganhar menos que o homem é questionado, mas os dados do IBGE mostram que esta realidade em Natal realmente existe. Como resultado, os homens têm o rendimento mensal de R$ 1664,00. As mulheres, no entanto, recebem R$ 1190. Ou seja, diferença de 490 reais. 

Já a porcentagem a diferença de 29,5%

4) A maioria das mães natalenses são mulheres pardas

Ao todo, 324.944 natalenses alegaram serem filhos de mulheres pardas, que representam 112 mil mães espalhadas nas quatro zonas urbanas de Natal.

Um dado curioso, todavia, é que 42% destas mulheres já perderam seus filhos de alguma maneira. 

5) Mães sem grau de instrução

Um dado assustador que boa parte das mães de Natal não tem algum grau de instrução, visto que mais de 93 mil delas responderam que não sabe ler e escrever ou não completaram o Ensino Fundamental. Entretanto, apenas 25.184 responderam que concluíram o Ensino Superior.

6) Boa parte das mulheres de Natal migraram de outras cidades

A maior parte das mulheres de Natal não são naturais da capital do Rio Grande do Norte, vem de outro estado ou municípios vizinhos, uma vez que procuram melhores condições para si e sua família.

Mais de 26 mil pessoas do gênero feminino são migrantes, sendo que boa parte veio da região Nordeste. No entanto, mais de 12 mil pessoas da região Sudeste resolveram morar em Natal. 

7) Menos de 200 mil pessoas estão economicamente ativa

Apesar de a pandemia ter intensificado o poder econômico do brasileiro, as mulheres ainda passam por problemas para garantir uma ocupação em emprego. No último Censo do IBGE, por exemplo, apenas 187 mil mulheres de Natal estão empregadas. 

A diferença entre elas e os homens, são, portanto,  de 87%. Ou seja, quase o dobro. Ainda é mimimi de feminista?

8) Apenas 5659 tem mulheres na diretoria e gerência

Sim, você não leu errado, o IBGE só conseguiu contar 5659 mulheres na diretoria ou gerência em Natal. Como vocês podem perceber, isto não corresponde nem a maioria da quantidade de pessoas do gênero na cidade. Já a quantidade de mulheres militares ainda são menores, de 298 pessoas.

Uma boa notícia é de que são responsáveis pelas profissões mais intelectuais, como pesquisadoras e professoras, visto que este número salta para 25.765.

Gostou do conteúdo? Compartilhe nas suas redes sociais e comente o que vocês acharam destes dados. Desejamos que este Dia Internacional da Mulher de 2021 seja de mais inclusão e participação da mulher nos próximos anos.  

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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