Drive-in de farmácia nascendo em Natal

Drive-in de farmácia nascendo em Natal

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Quando pensamos na palavra Drive-Thru ou Drive In (em português ambos tratam o tema como sinônimo), rapidamente penso na minha pessoa apressada ou louca para fugir do Mc Donald’s pedindo aquela promoção deliciosa do Quarteirão na sexta-feira, que custa em torno de 20 conto, com batata e refrigerante. Alguns pensam naqueles tradicionais cinemas de rua, que já mostramos no Brechando, e no Brasil existe somente na cidade de Brasília.

Recentemente, outros estabelecimentos além dos restaurantes e lanchonetes fast-food também aderiram a moda de que o motorista pode comprar o produto sem sair do carro ou ter três voltas no entorno de um quarteirão para arranjar aquela vaga.

Na Avenida Engenheiro Roberto Freire, por exemplo, existe um Drive Thru de farmácia, onde carros param o tempo todo para que consiga resolver acabar com as dores da forma mais rápida possível. Esse estilo de farmácia está sendo adquirido não só nesta unidade da rede, uma vez que há um filial deste porte, onde era antigamente o Hospital Papi.

Embora não seja tão automatizado quanto o Mc Donald’s, o espaço tem uma janela (foto acima do título) onde você é atendido lá. No dia, eu precisava de um filtro solar para ir a praia, então rapidamente perguntei:

“Bom dia, moça, você tem filtro solar?”

A moça, mesmo sendo quase 08 horas da manhã, abriu o sorriso, perguntou se tinha alguma marca de preferência, neguei como resposta, mas comentando que gostaria daquelas que tivessem o preço mais acessível. Assim, mostrou três modelos:

“Qual que você escolhe?”, perguntou.

Mesmo assim, o atendimento era humanitário e caloroso. Apesar do encurtamento do diálogo, mostra que ainda vamos continuar dialogando.

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Então, escolhi o modelo e rapidamente paguei numa máquina de cartão de crédito. Assim que a mesnagem da maquininha anunciou que a transação estava aprovada, eu fui embora e pensando como o mundo está cada vez mais automatizado. Mas, tem pouca gente aderindo a este tipo de serviço? Cheguei a perguntar a garota e ela respondeu que muitos utilizam para comprar remédios que não precisam de receita médica ou produtos relacionados à saúde.

Enquanto estava conversando, um outro carro foi para uma outra janela para ser atendido. Será que a moda pegou em Natal ?

A automatização facilita as nossas vidas, encurta o nosso tempo, mas ao mesmo tempo mostra como estamos cada vez mais apressados e quanto menor o tempo, melhor. Porém, alguns dizem que a comunicação face a face não, defino até que a nossa forma de comunicar tem uma nova alternativa de falar.

As nossas inconstâncias mostram que o Drive-Thru vai ser cada vez mais comum, onde as pessoas querem comprar os seus produtos na forma mais apressada possível, isso se não tiver criado um aplicativo na farmácia que funcione dos mesmos moldes de delivery, no qual queremos que as coisas tudo sejam resolvidas em um toque de mágica.

Ninguém gosta de sair para resolver as coisas, principalmente para comprar remédio, pois associa a duas coisas que os seres humanos não gostam de ouvir: doença e morte.

Então, um serviço desse mostra que podemos olhar as relações de compra e venda de uma outra forma.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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