Você pode participar gratuitamente de terapia em grupo de enfrentamento à tristeza

Você pode participar gratuitamente de terapia em grupo de enfrentamento à tristeza

Compartilhe:

É normal ouvir relatos de amigos que não estão conseguindo sair de casa ou não possuem alguma disposição para fazer um trabalho e estudar. Esses são alguns sintomas da depressão. De acordo com a revista Saúde, uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, acessou dados de 176 245 adolescentes de 12 a 17 anos e de 180 459 adultos com 18 a 25 anos — isso no período entre 2005 e 2014. E o resultado foi preocupante: analisando as respostas de questionários ligados ao bem-estar psíquico, a taxa de jovens que reportaram ter sofrido algum episódio de depressão subiu 37%.

Leia Também:

• Artigo: Geração Fluoxentina

• Por que apoiamos o Setembro Amarelo?

Sabendo disso, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através do Departamento de Psicologia, está com inscrições abertas para estudantes interessados em participar do Programa de Enfrentamento à Tristeza. O propósito do Programa é auxiliar no tratamento de jovens, especificamente estudantes universitários, no conhecimento da biologia da depressão e enfrentamento à tristeza, oferecendo de maneira gratuita tratamento psiquiátrico ou psicológico, por meio da terapia-cognitivo comportamental (TCc) em grupo.

Este é o mais novo projeto de pesquisa e extensão, multicêntrico, promovido em parceira com outros setores como a Pós-Graduação de Psicobiologia, o Instituto do Cérebro e o Serviço de Psicologia Aplicada (SEPA).

Informações sobre as inscrições, diagnósticos, o processo de triagem e tratamento podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico: enfrentamentoatristeza@gmail.com.

Na mesma reportagem da Revista Saúde, o coordenador do Ambulatório de Transtornos Afetivos na Infância e Adolescência do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Miguel Boaratio panorama da depressão não é exclusividade dos americanos. Ele alega que aumentou a procura de adolescente para consultar alegando problemas com a saúde mental, embora não tenha um estudo formal para confirmar o fato.

Você pode ler também:  Plutão Já Foi Planeta passa na próxima fase do programa Superstar

Os autores daquele trabalho não sabem responder com clareza o que está causando esse aumento significativo. Para Boarati, a maior cobrança por bons desempenhos e o cyberbullying podem ser apontados como alguns dos vilões. Mas por que as garotas estariam sendo mais afetadas? Questões hormonais e culturais podem estar envolvidas. Inclusive, o próprio padrão de beleza atual e as exigências por trás dele — que certamente são mais fortes no sexo feminino — teriam um papel importante nesse sentido.

Tags

Commente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

compartilhe:

Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



Últimas brechadas



Breche aí

Gata Luzia precisa de ajuda para Adoção

Gata Luzia precisa de sua ajuda agora para arranjar um lar em definitivo para ela e ter uma vida inteira de muito amor e carinho...