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Sobre os arrombamentos na Via Costeira durante o Festival Dosol

Várias pessoas denunciaram sobre arrombamentos de seus respectivos carros durante a realização do Festival Dosol, no qual foram levados mochilas, pertences pessoais e também um TCC.  O da jornalista que vos fala também foi roubado e contarei a história a seguir. Minha agenda foi assim: Cobrir a Good Game Convention, GGcon, que estava reunindo diversos…

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Várias pessoas denunciaram sobre arrombamentos de seus respectivos carros durante a realização do Festival Dosol, no qual foram levados mochilas, pertences pessoais e também um TCC.  O da jornalista que vos fala também foi roubado e contarei a história a seguir.

Minha agenda foi assim: Cobrir a Good Game Convention, GGcon, que estava reunindo diversos gamers para falar sobre a importância do videogame (em breve uma matéria), depois almocei com uma amiga, troquei de roupa na casa da mesma e corri para o Digital Experience Day (DED, também falarei durante esta semana, fiquem ligados) e por, fim, o Dosol. Assim como o Festival completou 15 anos e virou debutante, eu debutei na madrugada de sábado e domingo ao meu primeiro roubo (não virei ladra, eu fui roubada). Em poucas linhas vou dizer o seguinte: Saí do Wish (finado Hotel Pestana, onde rolava o DED) e resolvi entrar no carro para estacionar próximo, ao chegar no evento, um grupo de flanelinhas me abordou e soltou esse diálogo:

“Digaí, boy, 20 reais e paga na entrada”

Respondo:

“Tenho não, preciso lanchar e estou com pressa”

“Por fazer faço 20, que nem aquele boy”

Paguei e fui embora, o homem logo solta: “Deus te abençoe”

Tranquei, saí e vi que eles não estavam lá, percebi que minhas coisas estavam reviradas e só em casa senti falta da minha mochila que tinha guardado as roupas da GGcon. Depois, eu fiz meio que uma denúncia no meu Facebook e vieram várias pessoas até a mim desabafando que ocorreram este tipo de arrombamento no mesmo horário, foco eram mochilas como a minha. Então vem o “mistério”: Será que fomos vítimas de uma gang? Por que mochilas?

Questionei o porquê, eles prontamente responderam: “Os policiais afirmaram que as câmeras estavam desligadas por falta de pagamento”.

Após ter falado sobre o arrombamento do meu carro no meu perfil do Facebook, muitas pessoas me comunicaram que carros de amigos e familiares também foram roubados no mesmo horário e local.

Além disso, uma família que saiu de João Pessoa especialmente para assistir os shows, que após sair da apresentação da cantora Céu, eles constaram que o carro foi arrombado, chegando a roubar as bagagens e uma pasta com a pesquisa e material para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que seria utilizada futuramente para pesquisa de mestrado e doutorado. Os familiares procuraram o Brechando dizendo que chegaram a fazer um Boletim de Ocorrência, porém os policiais afirmaram que “não conseguiriam captar as imagens dentro da Via Costeira porque as câmeras estavam desligadas”.

Além disso, eles lamentaram pela cidade está “tão violenta”.

Dentro da página do Dosol, os frequentadores também reclamaram, no qual este link pode ser visto a seguir. A família paraibana também reclamou nas redes sociais do Festival, que não pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.

Como a Via Costeira é uma estrada estadual, o Brechando procurou a Assessoria de Imprensa do Governo do Estado e da Polícia Civil, no qual negaram que as câmeras estivessem desligadas, visto que são administradas 24 horas pela Centro Integrado de Operações em Segurança Pública, cuja sede fica dentro do Centro Administrativo. Além disso, a Civil está investigando o caso, principalmente aqueles que fizeram o Boletim de Ocorrência.

Após a realização do show de Letrux houve a presença da Polícia Militar para acompanhar a saída dos frequentadores.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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