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Turistando sobre o bairro de Copacabana, Rio de Janeiro

Já falamos que visitar a praia de Copacabana é um rolé barato. Mas todo o bairro da zona Sul carioca vale a pena para dar um passeio. O local é um dos mais populosos da região e conhecido por ter várias opções de hospedagem. São 80 hotéis ao todo, que ficam lotados durante o carnaval e ano novo, tradicional…

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Já falamos que visitar a praia de Copacabana é um rolé barato. Mas todo o bairro da zona Sul carioca vale a pena para dar um passeio. O local é um dos mais populosos da região e conhecido por ter várias opções de hospedagem. São 80 hotéis ao todo, que ficam lotados durante o carnaval e ano novo, tradicional no bairro.

Tem 101 quarteirões, 79 ruas, seis avenidas, sete travessas, quatro ladeiras e três favelas (Pavão-Pavãozinho, Cabritos e Ladeira dos Tabajaras).

Nos fins de semana, a faixa de areia fica cheia de moradores e de turistas. A calçada na praia, com seu famoso desenho de ondas (conhecido no mundo todo), foi elaborado com pedras vindas de Portugal. Está ladeado de uma ciclovia e pista para cooper.

O bairro é repleto de restaurantes, bares, cafés, hotéis, cinemas, bancos, igrejas, colégios, sinagogas, lojas, teatros e feiras de arte nos finais de semana. O comércio é bastante diversificado, com lojas de alto padrão misturadas a outras de perfil mais popular, além de camelôs. É conhecido pela boêmia durante a noite e também pelas constantes festas.

As principais vias do bairro são as avenidas Atlântica (onde fica a Orla) e Nossa Senhora de Copacabana (onde fica os bares e restaurantes); e a Rua Barata Ribeiro (cruza Copacabana, sendo a segunda via com trânsito mais intenso no bairro. Onde fica a estação de metrô Cardeal Arcoverde, uma das três estações existentes no bairro).

Confira as fotos a seguir:

Histórico

Há várias hipóteses para o nome Copacabana. Uma é que o termo teria vindo da língua quíchua falado no antigo Império Inca, significando “lugar luminoso”. Outra teoria é que na Bolívia o nome vem de uma cidade situada às margens do Lago Titiaca, no qual ocorria um culto à um dividade que protegia os casamentos e a fertilidade das mulheres.

Com a chegada dos espanhóis nas terras bolivianas, uma Nossa Senhora teria aparecido por um jovem pescador, que esculpiu a imagem. No século XVII, comerciantes bolivianos e peruanos trouxeram uma réplica dessa imagem para a praia do Rio de Janeiro então chamada de Sacopenapã. Sobre um rochedo dessa praia, construíram uma capela em homenagem à santa. Tal capela, com o tempo, passou a designar a praia e o bairro.

A edificação foi demolida em 1914, para ser erguido, em seu lugar, o atual Forte de Copacabana.

Por ficar numa área de difícil acesso, até o final do século XIX somente existiam na localidade o Forte Reduto do Leme, a pequena Igreja de Nossa Senhora de Copacabana e algumas chácaras e sítios. O local era recomendado para pessoas doentes ficarem de repouso e foi assim que a população começou a crescer.

Somente com a inauguração de um túnel no Morro de Vila Rica, em 1892, pela Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico, o bairro começou a se integrar ao resto da cidade.

Com a ampliação das linhas de bonde até o Forte do Leme e à Igreja de Nossa Senhora de Copacabana (onde hoje fica o Forte de Copacabana), o bairro foi ganhando ruas e casas.

Na década de 1970 foi realizado ela Superintendência de Urbanização e Saneamento um grande aterro hidráulico, que ampliou a área de areia da praia. Depois, foram construídos, na orla, uma ciclovia e alguns quiosques para atendimento ao público.

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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