O Rio Potengi corta toda a cidade do Natal e a sua foz termina no Oceano Atlântico, com o encontro das águas doces e salgadas. O nome vem do tupi, que significa “água do camarão”. Vale lembrar que nasce no Rio Grande do Norte é potiguar, o “comedor de camarão”. O corpo hídrico foi descoberto pelos primeiros colonizadores portugueses e lhe utilizaram para adentrar as suas embarcações.
O rio marca a divisão entre a região norte e o restante da cidade, tendo seu acesso pelas pontes de Igapó e Newton Navarro. Reza a lenda que uma terceira ponte será construída em breve. Uma outra informação conta que o estado se chama Rio Grande por causa do Rio Potengi, que tem um vasto leito e extensão.
O pôr do sol do rio é uma atração turística. Passeios de barco e atrações musicais são oferecidos à beira do rio. O local também serve para que as embarcações parem no Porto de Natal, que fica nas margens. O terminal marítimo é usado para entregar as frutas produzidas e sal do interior do estado.
Sua nascente está localizada no município de Cerro Corá, à 176 quilômetros da capital potiguar. O acesso à nascente do Rio Potengi no município de Cerro Corá não é muito fácil, sendo este realizado através de uma estrada não asfaltada ao longo da serra de Santana.
Durante muito tempo, o local foi usado por atletas pudessem aperfeiçoar seu treinamento de mergulhos dentro do Potengi. Por falar em mergulho, a escritora potiguar Zila Mamede morreu afogada em 1985, enquanto nadava próximo ao rio, como fazia quase diariamente. Até hoje muitos praticam remo nas margens do rio.
Infelizmente, o rio se encontra bastante poluído. Até o momento não foi criado políticas para que pudesse melhorar as condições ambientais. Visando preservar o manguezal do rio, em 2006 foi criado o Parque Estadual dos Mangues, o qual nunca saiu do papel. Apesar dos problemas ambientais, muitos pescadores utilizam o rio como base de seu sustento.