Essa estátua fica no Centro de Extremoz

Essa estátua fica no Centro de Extremoz

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Mais um dia falando de Extremoz neste mês. Essa essa escultura é um dos pontos turísticos da cidade da Grande Natal, uma vez que representa o patrimônio cultural do RN: o grude. A iguaria é feita com goma de mandioca e coco ralado, o grude é delicioso e veio dos nossos ancestrais indígenas. Além disso, a receita tradicional da iguaria leva goma de tapioca, açúcar, sal, manteiga, leite e coco fresco ralado.

A foto acima fotografei enquanto passeava pela região.

No dia 19 de maio deste ano, o Grude é o patrimônio cultural do Rio Grande do Norte. A ideia surgiu a partir de um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Hermano Morais. Além disso, o projeto foi votado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte durante a sessão remotamente em virtude da pandemia do covid-19.

De acordo com o deputado, valorizar a gastronomia potiguar é um meio para preservar a nossa identidade e resguardar a sua existência, além de estimular economia local.

Como surgiu a Estátua do Menino do Grude em Extremoz

A estátua do Grude foi instalada pelo artista Jordão em 2011, o mesmo que fez a escultura de Luiz Gonzaga no posto da avenida Alexandrino de Alencar e outras obras que relatamos no Brechando. Além disso, neste ano, os pintores Cleanto Franco e Janailson Vinícius pintaram e ampliou o destaque da escultura e marcou o início da revitalização.

Por conta da pandemia, adicionaram uma máscara sob o rosto do menino do Grude para conscientizar a população para proteger o novo coronavírus.

Afinal, como faz?

O preparo do grude começa com a quebra e a rala do coco seco, utilizando ferramentas e raladores artesanais. Numa bacia mistura-se o coco ralado com a goma, até atingir o ponto da massa, em uma proporção de 1 quilo de goma para 5 cocos. Pode-se acrescentar uma pequena quantidade de sal.

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Depois, prepara-se as formas para o cozimento (chamadas de marquinhas do grude), em formato de anel, feitas com tiras de palha de coqueiro costuradas ou fixadas com “palitos” da mesma planta.

Em uma tábua ou suporte forrado com folhas de bananeira, coloca-se a massa nas formas, pressionando levemente para preencher todo o espaço dos cilindros. A tábua ajuda a colocar as formas sob o tacho, aquecido com o fogo à lenha, e as folhas da banana permitem que o grude cozinhe sem queimar.

No fogo, o grude ganha consistência, o exterior ganha cor de tostado e textura crocante. Depois de frios, os grudes podem ser embalados em saquinhos e prontos para a venda.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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