Empresa potiguar desenvolve organismo para combater resíduos tóxicos

Empresa potiguar desenvolve organismo para combater resíduos tóxicos

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A BioInova é um órgão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que ajuda primeiramente a incubar startups voltadas para as ciências biológicas. Recente, uma das startups do local ganhou um concurso que desenvolve soluções sustentáveis na área química. A empresa em questão é a MicroCiclo Biotecnologia, que fornece soluções que impactam o uso de produtos químicos em indústrias.

Startup é um termo em inglês para se referir a empresas que propõe o desenvolvimento de uma nova tecnologia que futuramente será importante para sociedade.

O concurso em questão é OpenLabs Brazil Ideas Contest, no qual os responsáveis pela empresa realizou uma apresentação de cinco minutos ao vivo sobre a inovação da empresa, como parte da Websérie Pesquisa e Inovação. Como resultado, a MicroCiclo terá acesso a um suporte de consultoria com especialistas, estrutura de laboratório e auxílio financeiro para o desenvolvimento da solução.

Dentre os auxílios, a empresa assinou um contrato com o SENAI, com acesso ao laboratório para realizar pesquisas e experimentos.

Sobre a empresa potiguar

A MicroCiclo tem um grupo de pesquisadoras vinculado ao Centro de Biociências (CB/UFRN) e ao Laboratório de Biologia Molecular e Genômica.

O grupo enfatiza que a aproximação com os institutos apoiadores tem o significado de buscar novos mercados, pois essas entidades têm experiência em atender a grandes empresas. Além disso, a parceria possibilitará o lançamento do seu serviço ao mercado, por meio da interação com especialistas.

Explicando mais sobre a startup incubada na UFRN

A MicroCiclo tem como característica essencial apresentar uma solução para o acúmulo de resíduos tóxicos ou contaminações, classificados pela Norma Brasileira de Resíduos 1004 como perigosos, tais quais metais pesados e corantes, entre outros, que são gerados pela indústria. A empresa propõe, portanto, um serviço de tratamento de tóxicos, através do uso de organismos vivos, para degradar contaminantes tóxicos em formas menos tóxicas. Consequentemente, removendo os contaminantes.

Essa não é a primeira vez que a startup consegue relevo além das fronteiras regionais. Já em 2020, a incubada passou no edital Swissnex para o programa Academy-Industry Training, esteve na etapa final do Projeto Centelha e ainda mais foi finalista da Entrepreneurship Contest, em Buenos Aires. Já neste ano, a empresa recebeu a aprovação no edital de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas Pesquisador na Empresa Incubada (RHAE), no CNPQ.

 

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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