Este caminhão circulará no RN para tratamento contra Hanseníase

Este caminhão circulará no RN para tratamento contra Hanseníase

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Na próxima semana, esta carreta do Instituto de Medicina Tropical (IMT), órgão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), andará pelas ruas de Natal, Mossoró e Parnamirim, entre os dias 29 a 11 de dezembro, para realizar ações de prevenção à Hanseníase, conhecida popular mente como lepra. O  caminhão itinerante que atua como um centro e veio de um esforço conjunto com o Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais e municipais de Saúde e a empresa Novartis, parceira na iniciativa.

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O projeto se chama Carreta da Saúde Final na Hanseníase e surgiu em 2009. Já beneficiou mais de 20 mil pessoas em 18 estados do país e diagnosticou mais de 2 mil novos casos de hanseníase. Além disso, estima-se que a Carreta de Saúde seja hoje responsável por 25% de todos os diagnósticos de hanseníase registrados no Brasil, fornecendo assim uma cooperação única com os órgãos nacionais de saúde pública na eliminação desta doença.

O atendimento será a pessoas que apresentem sintomas e àqueles cujos familiares já tiveram hanseníase. Portanto, não será uma avaliação dermatológica geral, mas direcionada. Uma vez feita a suspeita da doença, o paciente será encaminhado para o teste confirmatório dentro da Carreta. Uma vez confirmado, será iniciado o tratamento e o encaminhamento do paciente ao Serviço de Saúde para o seguimento do tratamento.

Os principais sintomas são dormências, dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; lesões de pele (caroços e placas pelo corpo) com alteração da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque e áreas da pele com alteração da sensibilidade mesmo sem lesão aparente; e diminuição da força muscular. Essas manchas são esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas.

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Segundo país do mundo com o maior número de casos de hanseníase, o Brasil registra 30 mil casos novos de hanseníase, enfermidade já controlada em grande parte do mundo. Perde apenas para a Índia, com 126 mil registros por ano. Doença infecciosa, contagiosa e associada a desigualdades sociais, ela afeta principalmente as regiões mais carentes do mundo e é transmitida pelas vias aéreas, como secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro, por pacientes considerados bacilíferos, ou seja, sem tratamento — aqueles que estão sendo tratados deixam de transmitir.

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) é uma unidade destinada ao estudo e pesquisa de doenças infecciosas e infectocontagiosas presentes no Nordeste, e à formulação e produção de vacinas para certas doenças, entre elas a Leishmaniose e a Hanseníase.

A seguir, confira os locais de atendimento no Rio Grande do Norte:

29 e 30 de novembro – Natal – Zona Norte – Largo do Ginásio Nélio Dias, bairro Lagoa Azul
04 e 05 de dezembro – Natal – Zona Oeste – Em frente à policlínica de Cidade da Esperança
07 e 08 de dezembro – Mossoró – Estação das Artes, Centro de Mossoró
11/12 – Parnamirim – Em frente a Unidade Básica de Saúde do bairro de Monte Castelo

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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